Segunda, 25 de Setembro de 2017

(Esd 1,1-6; Sl 125[126]; Lc 8,16-18) 
25ª Semana do Tempo Comum.

“Os salmos são a palavra de Deus; palavra que diz enquanto um homem, arrebatado por ele, diz sua palavra humana. Portanto, eles são revelações que levam à salvação. Mas isto em forma particular, ou seja, a da oração. Não procedem da experiência de um espírito humano – por exemplo, de um profeta – que teria conhecido a verdade divina e dito: ‘Assim fala Javé’, mas da emoção de um homem que se dirige a Deus em oração. É deste modo que os salmos devem ser propriamente interpretados; não pela leitura, pela consideração, pelo estudo, mas deixando-se levar por eles até Deus em seu movimento” (Romano Guardini – Los Salmos – Cristiandad, Madri).

O salmo 126 (na íntegra) funciona como uma espécie de reflexo dos sentimentos de Israel quando são convidados a retornarem à sua terra e reconstruir o Templo. Há uma mistura de alegria e tristeza; risos e lágrimas. “Algumas bênçãos Deus envia inesperadamente (vv. 1-3), outras vêm ao longo do tempo (v. 4), e outras ainda vêm enquanto semeamos com paciência e choramos (Tiago 5,7). Mas a promessa é certa: ‘No tempo próprio colheremos, se não desanimarmos’ (Gálatas 6,9)” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).


  Pe. João Bosco Vieira Leite