Quarta, 6 de julho de 2016

(Os 10,1-3.7-8.12; Sl 104[105]; Mt 10,1-7) 
14ª Semana do Tempo Comum.

A imagem da videira, aqui explorada por Oséias, também aparece em outros profetas. Aqui ela é símbolo de prosperidade e tudo indica que quanto mais prosperava, mais altares eram erguidos não só ao Senhor. O que seria multiplicação aparece como divisão. Não obedecem a Deus nem ao rei. Eis que o velho pecado de infidelidade e idolatria retorna tanto quanto o castigo divino.  Um grito de desespero clama por cair na mão de Deus e não dos inimigos. Que caminho lhe resta se não voltar ao Senhor?

Entramos no capítulo décimo de Mateus conhecido como o segundo grande discurso de Jesus, desta vez voltado para a missão dos seus discípulos. Certamente uma coletânea de ensinamentos de Jesus colocados num mesmo espaço, uma vez que os encontramos em Marcos e Lucas num outro contexto. Num primeiro plano estão os doze escolhidos, que representam os discípulos de todos os tempos, particularmente as lideranças apostólicas. Neles o agir como o de Jesus prolonga Sua presença entre nós. “Hoje em dia, precisaríamos, na Igreja, dessa arte de Jesus de unir numa missão comum pessoas das mais diversas tendências políticas e sociais, uma vez que os diversos movimentos trabalham mais um contra o outro que em conjunto” (Anselm Grun, “Jesus mestre da salvação”).

Pe. João Bosco Vieira Leite