(Jr 2,1-3.7-8.12-13; Sl 35[36]; Mt 13,10-17)
16ª Semana do Tempo Comum.
O profeta começa situando a relação
entre Deus e seu povo: o chamado, a juventude do amor, a terra prometida, o
distanciamento, a idolatria. Retrato de um drama comum da vida espiritual que é
a tentativa e a tentação de saciar a nossa sede em outras fontes.
Os discípulos querem saber de Jesus o
porquê desse uso de parábolas para falar ao povo. A questão gira em torno
da escuta, proclamando a felicidade dos que sabem realmente acolher essa
Palavra. Falar em parábolas é um modo de provocar os corações. Jogando com tais
realidades, a Palavra é sempre atual, pois dispomos de muitos meios para aprofundar
o sentido da mensagem cristã, mas quem de fato está aberto a empreender esse
caminho? Mentes confusas, olhos e ouvidos tapados estão presentes em todos os
tempos.
Pe. João Bosco Vieira Leite