Terça, 26 de julho de 2016

(Eclo 44,1.10-15; Sl 131[132]; Mt 13,16-17) 
São Joaquim e Santa Ana, pais de Maria.

A liturgia dá especial atenção e reverência aqueles que geraram Virgem Maria. Ainda que o conhecimento nos venha de um texto não reconhecido pela Igreja, reconhecemos que toda vida que vem a esse mundo não só tem sua origem em Deus, mas ela é também resultado do cuidado humano, daí o elogio aos antepassados que nos é proposto na primeira leitura. Mas não nos perdemos na simples recordação, pois contemplamos o presente com tudo que de magnífico ele contém. Assim Jesus desperta os seus ouvintes para a graça que Deus lhes concedeu de ver o ouvir o próprio Filho de Deus, despertando-nos certa inveja de tal experiência.

“’Pelos frutos conhecereis a árvore’, diz Jesus no Evangelho. E talvez pensasse, nesse momento, nos dois santos avós. Conhecemos o fruto de seu amor, a Virgem Imaculada, santificada desde o primeiro momento no seio materno, portanto, um fruto não deteriorado pelo pecado original; a ‘cheia de graça’, que tão só pela sua presença santificou o Batista no seio de Isabel. E uma vez que Maria, ‘termo fixo do eterno conselho’, como diz Dante, é ‘aquela que a natureza humana enobrece’, pode bem se dizer mediadora da graça sobretudo para seus privilegiados pais” (Mario Sgarbosa –Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente – Paulinas).



Pe. João Bosco Vieira Leite