Segunda, 11 de julho de 2016

(Is 1,10-17; Sl 49[50]; Mt 10,34—11,1) 
São Bento, abade e pai dos monges.

Depois de relatarmos a vocação do profeta, retroagimos ao início de sua missão e sua pregação. No texto de hoje ele dirige um oráculo sobre a relação culto e justiça. O culto se apresenta viciado, pois a injustiça é constantemente praticada. Mas o profeta deixa claro que Deus nunca rejeita, atrai e oferece alternativa.

Chegamos ao final do discurso da missão e, segundo Mateus, o discípulo leva consigo não só a paz, mas também a separação (espada). Aparece aqui o contexto do seguimento a partir daquilo que meditamos em Lucas no 13º Domingo Comum com relação à decisão tomada e dedica uma palavra à todos quanto acolherem aqueles que são enviados. “A palavra de Deus que anunciamos é como uma espada de dois gumes: ela divide os pensamentos dentro de nós. Ela separa os nossos pensamentos de perdição dos pensamentos de salvação. A palavra exige decisão: não uma palavra descompromissada que pode ser ouvida e desfrutada. Por meio de nosso anúncio, a palavra de Deus quer penetrar no coração dos homens, para separar os pensamentos que trazem vida dos outros que prejudicam o ser humano. A palavra do anúncio pretende conclamar os homens a se decidir a favor de Deus, distanciando-se de tudo que é antidivino” (Anselm Grun, “Jesus mestre da salvação”). 


Pe. João Bosco Vieira Leite