Quarta, 20 de julho de 2016

(Jr 1,1.4-10; Sl 70[71]; Mt 13,1-9) 
16ª Semana do Tempo Comum.

“A partir de quarta-feira da XVI semana até quinta-feira da XVIII semana a liturgia propõe alguns dos textos mais significativos do Livro de Jeremias [...]. O profeta Jeremias viveu entre o século VII e os primeiros decênios do século VI a. C., durante um dos períodos mais complexos da história de Jerusalém. O começo de sua atividade está colocado sob o reinado de Josias, inspirador de uma importante reforma religiosa destina a reconduzir o povo à fé no Senhor, abandonando toda forma de idolatria. A essa época poderia então remontar a vocação do profeta, narrada no primeiro capítulo do livro” (Giuseppe Casarin). Nosso belo texto da vocação de Jeremias transita entre o conhecimento que Deus tem daquele que chama (escolha) e a força transformadora de Sua Palavra.

Hoje também iniciamos a leitura do clássico texto do semeador e da aventura da semente. Uma série de parábolas no insere na compreensão da dinâmica do reino. Cada terreno parece apontar para a condição com que cada cristão acolhe a palavra de Jesus. “Em cada um, as sementes têm outro crescimento. O fruto da existência cristã é um novo comportamento. Mas há uma segunda imagem que transparece nessas palavras. Vitalidade e fecundidade são os sinais da verdadeira espiritualidade. Quem se deixa transformar por Deus destaca-se pela fecundidade; dele irradiam vitalidade, fantasia e criatividade (13,4-9)” (Anselm Grun, “Jesus mestre da salvação”).
  

Pe. João Bosco Vieira Leite