Sábado, 02 de julho de 2016

(Am 9,11-15; Sl 84[85; Mt 9,14-17) 
13ª Semana do Tempo Comum.

Nesta última visão do profeta, são num total de cinco, o texto fala da restauração do reino de Davi através de imagens de construção, com seus domínios e bênção da terra; restauração do povo, em imagem de plantação e bênção de suas tarefas. Certamente ele está prevendo que esse reino de Davi um dia terminará; como foi Deus que construiu essa ‘casa’, só ele pode recuperá-la. As imagens são belas, cheias de esperança, mas estas não acontecem como o profeta imaginou ou interpretou. Encerramos a leitura desse autor.

Jesus tenta explicar aos seus ouvintes que o tempo de sua presença entre nós é como uma festa de casamento (Caná) onde a alegria predomina e o jejum, símbolo de luto, será praticado por seus discípulos quando ele partir. E isso só pode ser compreendido por quem o abraçou como o Messias, o Filho de Deus (remendo novo em pano novo, vinho novo em odre novo). Eles ainda estão presos na velha mentalidade onde se jejuava pela espera do Messias. O tempo da alegria já chegou, mas eles não enxergam. Jesus fala de uma compreensão nova do ser de Deus. Esse ensinamento cabe para qualquer tempo, onde precisamos rever nosso modo de viver a fé, sempre dinâmica.


Pe. João Bosco Vieira Leite