Segunda, 18 de novembro de 2024

(Ap 1,1-4; 2,1-5; Sl 01; Lc 18,35-43) 33ª Semana do Tempo Comum.

“’O que queres que eu faço por ti?’ O cego respondeu: ‘Senhor, eu quero enxergar de novo’” Lc 18,41.

“Você não deve ter vergonha de julgar-se cego ou cega, se não com cegueira física, ao menos com cegueira espiritual. Cego espiritualmente é todo aquele que tem o coração apegado a um afeto desordenado, que lhe impede ver as coisas de Deus. O cego demonstrou ser um homem sábio e prudente: não pediu riquezas, nem honras, nem bens terrenos; pediu simplesmente a luz para os olhos. Em suas preces ao céu, ainda que possa pedir as coisas da terra, peça antes de tudo a luz para seu entendimento, que com verdadeira sabedoria o/a oriente em sua vida, e a luz para seu espírito, isto é, a luz da fé com a qual tudo fica iluminado, com claridade especial. Já sabe você como deve orar, para que sua oração seja eficaz e chegue ao coração de Deus. A eficácia da oração não depende das muitas palavras que empregamos, mas do espírito de fé e de humildade com que nos apresentamos a Deus” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

Pe. João Bosco Vieira Leite