(Ap 1,1-4; 2,1-5; Sl 01; Lc 18,35-43) 33ª Semana do Tempo Comum.
“’O que queres que eu faço por ti?’ O
cego respondeu: ‘Senhor, eu quero enxergar de novo’” Lc 18,41.
“Você
não deve ter vergonha de julgar-se cego ou cega, se não com cegueira física, ao
menos com cegueira espiritual. Cego espiritualmente é todo aquele que tem o
coração apegado a um afeto desordenado, que lhe impede ver as coisas de Deus. O
cego demonstrou ser um homem sábio e prudente: não pediu riquezas, nem honras,
nem bens terrenos; pediu simplesmente a luz para os olhos. Em suas preces ao
céu, ainda que possa pedir as coisas da terra, peça antes de tudo a luz para
seu entendimento, que com verdadeira sabedoria o/a oriente em sua vida, e a luz
para seu espírito, isto é, a luz da fé com a qual tudo fica iluminado, com
claridade especial. Já sabe você como deve orar, para que sua oração seja
eficaz e chegue ao coração de Deus. A eficácia da oração não depende das muitas
palavras que empregamos, mas do espírito de fé e de humildade com que nos
apresentamos a Deus” (Alfonso
Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano –
Ave-Maria).
Pe.
João Bosco Vieira Leite