(Tt 1,1-9; Sl 23[24]; Lc 17,1-6) 32ª Semana do Tempo Comum.
“Jesus disse a seus discípulos: ‘É
inevitável que aconteçam escândalos.
Mas ai daquele que produz escândalos!’” Lc 17,1
“O
relacionamento, no interior da comunidade cristã, deve ser de fraternidade e de
respeito mútuos. Contudo, as pessoas estão dando os primeiros passos na fé
merecem atenção especial. Não devem ser tratadas com intolerância e impaciência
por quem se considera firme e maduro na sua adesão a Jesus. Esse tratamento
poderia leva-las ao desespero, acabando por abandonarem sua caminhada de fé. A
isso chamamos escândalo. E Jesus advertiu seus discípulos a evitá-lo. A ofensa
a uma pessoa fraca na fé atinge o próprio Deus. Daí o castigo terrível que
Jesus sugeriu para quem escandalizar um pequenino. É Deus o primeiro
interessado em que alguém se converta ao Reino anunciado por Jesus, e se esforce
por adequar sua vida a esse mesmo Reino. Porque conhece a fraqueza humana, o
Pai sabe que ninguém é capaz de atingir a maturidade da fé, da noite para o
dia. O processo é lento e penoso, feito de altos e baixos. Ele acompanha, com
carinho e paciência, cada discípulo do Reino que se esforça para crescer na fé.
Deus não suporta que alguém se intrometa e ponha a perder a obra de sua graça.
E o escândalo, em última análise, consiste em desfazer a obra de Deus, no
coração das pessoas. Portanto, é obrigação da comunidade colaborar para que os
pequeninos, apesar de suas quedas, sigam adiante, fazendo amadurecer sempre
mais a própria fé. – Senhor Jesus, que eu seja sensível e
atencioso para com meus irmãos de fé, especialmente os mais fracos e carentes
de apoio” (Pe.
Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] -
Paulinas).
Pe.
João Bosco Vieira Leite