Quarta, 13 de novembro de 2024

(Tt 3,1-7; Sl 22[23]; Lc 17,11-19) 32ª Semana do Tempo Comum.

“Porque nós outrora éramos insensatos, rebeldes, extraviados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo na maldade e na inveja, dignos de ódio e odiando uns aos outros” Lc 17,3.

“Os versículos de abertura (1-2) recordam o dever dos fiéis cristãos de respeitarem as autoridades civis e enumeram uma lista de virtudes a que eles são chamados. Nos versículos sucessivos é introduzida uma motivação teológica. A argumentação é precedida de uma visão negativa das condições da Humanidade antes de Cristo (v. 3), à qual se segue a descrição da mudança realizada por Cristo (vv. 4-7). [Compreender a Palavra:] O âmago da argumentação está colocado no versículo 4. Nele o autor anuncia a Epifania, a manifestação da bondade de Deus e do Seu amor pelos homens. O texto sublinha, além disso, que nossas obras não estão na origem da nossa salvação, enquanto esta nos é concedida pela misericórdia divina, através do ‘batismo de regeneração e renovação do Espírito Santo’ (cf. v.5), pelo qual se atualiza para o cristão uma nova vida, uma regeneração. Esta regeneração é uma água (Ef 5,26) que foi derramada sobre nós por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, que assim nos justificou e tornou herdeiros da esperança na vida eterna” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado [Tempo Comum – Vol. 2] – Paulus).

Pe. João Bosco Vieira Leite