Sábado, 20 de julho de 2024

(Mq 2,1-5; Sl 9B[10]; Mt 12,14-21) 15ª Semana do Tempo Comum.

“Eis o meu servo, que escolhi; o meu amado, no qual coloco a minha afeição; porei sobre ele o meu Espírito,

e ele anunciará às nações o direito” Mt 12,18.

“Este texto tomado do profeta Isaias, já foi anteriormente aduzido por São Mateus, movido pelo batismo no Jordão: ‘E do céu baixou uma voz: ‘Eis meu Filho muito amado, em quem ponho minha afeição’ (Mateus 3,17). Parecia que o evangelista tinha especial empenho em provar que era Jesus o verdadeiro Filho de Deus, o amado do Pai, superior a qualquer criatura. Que motivo de gozo íntimo deve ser para nós saber que o amor que vivem o Pai e o Filho entre si, amor que, por ser tão íntimo e profundo e por ser infinito, como ato das pessoas da Trindade, não pode deixar de ser um amor substancial e pessoal: a terceira Pessoa da Santíssima Trindade. É o Espírito Santo que me fará agradável ao Pai e ao Filho; e o Espírito de Deus, o que transformará minha vida por meio do amor; devo deixar-me levar pelas inspirações do Espírito Santo e devo fomentar em mim a fidelidade a essas inclinações espirituais que farão surgir o Espírito no mais íntimo de todo o meu ser, se eu me disfarçar por ser fiel e dócil a suas moções. Graças, Senhor; eu também, como Maria Santíssima, posso e devo exclamar: ‘[O Senhor] realizou em mim maravilhas!’ (Lucas 1,49)” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

Pe. João Bosco Vieira Leite