(Mq 2,1-5; Sl 9B[10]; Mt 12,14-21) 15ª Semana do Tempo Comum.
“Eis o meu servo, que escolhi; o
meu amado, no qual coloco a minha afeição; porei sobre ele o meu Espírito,
e ele anunciará às nações o
direito” Mt 12,18.
“Este texto tomado do profeta
Isaias, já foi anteriormente aduzido por São Mateus, movido pelo batismo no
Jordão: ‘E do céu baixou uma voz: ‘Eis meu Filho muito amado, em quem ponho
minha afeição’ (Mateus 3,17). Parecia que o evangelista tinha especial empenho
em provar que era Jesus o verdadeiro Filho de Deus, o amado do Pai, superior a
qualquer criatura. Que motivo de gozo íntimo deve ser para nós saber que o amor
que vivem o Pai e o Filho entre si, amor que, por ser tão íntimo e profundo e
por ser infinito, como ato das pessoas da Trindade, não pode deixar de ser um
amor substancial e pessoal: a terceira Pessoa da Santíssima Trindade. É o
Espírito Santo que me fará agradável ao Pai e ao Filho; e o Espírito de Deus, o
que transformará minha vida por meio do amor; devo deixar-me levar pelas
inspirações do Espírito Santo e devo fomentar em mim a fidelidade a essas
inclinações espirituais que farão surgir o Espírito no mais íntimo de todo o
meu ser, se eu me disfarçar por ser fiel e dócil a suas moções. Graças, Senhor;
eu também, como Maria Santíssima, posso e devo exclamar: ‘[O Senhor] realizou
em mim maravilhas!’ (Lucas 1,49)” (Alfonso Milagro – O
Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).
Pe. João Bosco Vieira Leite