Sábado, 01 de junho de 2024

(Jd 17.20-25; Sl 62[63]; Mc 11,27-33) 8ª Semana do Tempo Comum.

“Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” Mc 11,28.

“A autoridade de Jesus provém de sua filiação divina por natureza. Ele é o verdadeiro Filho de Deus, que recebe do Pai sua natureza divina, toda inteira, tão perfeita como a do Pai, tão infinita e tão santa. A dignidade do cristão fundamenta-se igualmente na realidade de sua filiação divina por adoção. Deus fez do cristão um filho seu; fê-lo partícipe de sua própria divina natureza. Quando perguntaram ao Senhor com que autoridade fazia e falava, ele respondeu, aludindo a seu Pai celestial. Quando nos fosse perguntado com que fundamento nós cremos, esperamos e nos alegramos com antecedência pela felicidade eterna, deveremos responder, apoiando-nos no Pai celestial, que se dignou fazer-nos seus filhos. León Bloy escreveu: ‘Chego quase a soluçar, quando penso que Deus é meu amigo’. Quer dizer, se pensamos que Deus é nosso Pai? Se a alguém ocorresse perguntar-nos por que pregamos o nome de Jesus, deveríamos lembrar-lhe a missão que o próprio Jesus nos confiou: escolheu-nos para sermos seus discípulos, seus apóstolos. Por isso, continuando, propõe-se um exemplo em João Batista” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

Pe. João Bosco Vieira Leite