Segunda, 13 de maio de 2024

(At 19,1-8; Sl 67[68]; Jo 16,29-33) 7ª Semana do Tempo Pascal.

“Eis que vem a hora – e já chegou – em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só.

Mas eu não estou só, porque o Pai está comigo” Jo 16,32.

“Os discípulos fizeram uma longa caminhada de fé, durante a qual foram percebendo as exigências do seguimento de Jesus. Mas, a assimilação prática destas exigências foi acontecendo paulatinamente, estando para concluir a etapa terrena de sua missão, Jesus estava convencido de que seus discípulos não seriam capazes de manter a fidelidade diante da provação que se avizinhava. Ele bem sabia que haveriam de abandoná-lo. Esta experiência dos primeiros discípulos serve de alerta para quem pretende pôr-se no seguimento do Senhor. É impossível descartar a eventualidade de ser infiel à própria fé, de modo especial em tempos de provação. Aí a certeza fica sujeita à dúvida, a fortaleza da fé pode ser abalada, e a adesão ao Senhor ser posta em xeque. Jesus alertou seus discípulos a terem uma confiança inabalável nele, uma vez que o mundo fora vencido. Confiar é entregar-se totalmente a Jesus e deixar-se guiar por ele, mesmo faltando certezas. É renunciar aos próprios juízos para pensar com Jesus e como Jesus. É ter coragem de caminhar na escuridão, com a pequena luz oferecida pelo Senhor. Este caminho indicado por Jesus poderá precaver o discípulo do risco da queda. Em todo caso, é imprevidente quem confia nas próprias forças e capacidades, prescindindo do auxílio divino. A queda, nesse caso, será inevitável. – Senhor Jesus, livra-me da pretensão de caminhar por minha própria conta. Que eu me deixe sempre guiar por ti (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] - Paulinas).

Pe. João Bosco Vieira Leite