Terça, 21 de maio de 2024

(Tg 4,1-10; Sl 54[55]; Mc 9,30-37) 7ª Semana do Tempo Comum.

“Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior” Mc 9,30-37

“A atitude dos discípulos de Cristo costuma repetir-se com não pouca frequência em nossa vida. Os discípulos queriam ser os primeiros. Porém, Jesus ensina-nos uma nova norma de valorização: a primazia da Igreja é ocupada pelo serviço. Na escala de valores do mundo encontramos invertidos estes termos. A Igreja é servidora do mundo; o mundo não existe para a Igreja, mas a Igreja é que existe para o mundo, isto é, o mundo não existe para servir à Igreja, como se ele fosse o pedestal para a vitória dela, mas a Igreja existe para servir o mundo, elevando-o a um novo sentido da vida e à construção de um mundo melhor, onde reinem a justiça, a verdade, o amor e a paz. A Igreja somos nós. Consequentemente, devemos recuperar a consciência de que cada um de nós deve ser autêntico servidor dos outros; assim como é o Mestre. Que quer dizer servir os outros? Quer dizer: ser-lhes útil, desvelar-se por eles, estar à sua disposição, imolar nossas apetências e tranquilidade em favor das apetências e tranquilidades dos outros. Isto é penoso, é difícil; mas isto é o que constitui a finalidade da vinda de Cristo: ‘O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir’ (Marcos 10,45)” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).


Pe. João Bosco Vieira Leite