Segunda, 10 de outubro de 2022

(Gl 4,22-24.26-27.31—5,1; Sl 12[113]; Lc 11,29-32) 

28º Domingo do Tempo Comum.

“Quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: ‘Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas’” Lc 11,29.

“Muitas pessoas exigiam de Jesus sinais espetaculares como pré-requisito para darem o passo da fé. Com isso pensavam estar dispensados de optar livremente por ele. A opção resultaria da convicção intelectual, pois diante de um feito miraculoso, extraordinário, seria impossível não reconhecer Jesus como Messias. A recusa de Jesus foi peremptória. Não lhes seria dado nenhum sinal que pudesse poupar as multidões do risco de escolher. Tinham Jesus diante de si. Suas palavras e seus gestos miraculosos eram bem conhecidos. De forma alguma, ele iria pressionar as pessoas a darem o passo da fé, pois tinha pleno respeito pela liberdade humana. O Mestre, porém, permanecia à má vontade de seus interlocutores. No passado, os habitantes de Nínive, que eram pagãos, haviam se convertido ao ouvir a pregação de um desconhecido: Jonas. A rainha do Sul, uma pagã, também, viera de longe para deixar-se instruir por Salomão. Quanto a eles – Jesus – os seus contemporâneos apesar de o terem próximo de si, falando uma linguagem perfeitamente inteligível e dando mostras da origem divina de seus ensinamentos, não se sentiam motivados a acolhê-los. Portanto, os pagãos tiveram mais sensibilidade para acolher a salvação de Deus, do que os membros do povo eleito. – Espírito de boa vontade, abre meu coração para acolher Jesus, na fé, sem exigir prodígios que me dispensem de entregar-me livremente a ele (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] - Paulinas).

 Pe. João Bosco Vieira Leite