(Gl 2,1-2.7-14; Sl 116[117]; Lc 11,1-4)
27ª Semana do Tempo Comum.
“[...] e perdoa-nos
os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores;
e não nos deixeis
cair em tentação” Lc 11,4.
“A oração é um ato de
fé, um momento de comunhão com o Pai e pode ser exercido em qualquer momento,
em qualquer lugar, pelo cristão temente a Deus. Dizer que não sabe orar não é
uma desculpa para deixar de falar com Deus. Ele conhece o nosso coração e pode
construir as sentenças e nos dar uma resposta. Com Jesus aconteceu um fato
inédito. Um dos seus discípulos chegou até Ele e disse: ‘Senhor, ensina-me a
orar’. Na resposta de Jesus está essa orientação: primeiramente, invocar o nome
do Pai Eterno. Ele é o Santo dos Santos, santificado seja o seu nome. Depois,
pedir que o Reino de Deus chegue até nós. Em terceiro lugar, solicitar pelo
alimento espiritual material de cada dia. Pedir, então, perdão por todos os
nossos pecados praticados contra o Pai e contra o próximo, assim como perdoamos
aos que nos ofendem. E, por último, pedir a Deus forças para não cairmos em
tentação, não sermos atraídos pelos desejos da carne. ‘Perdoa-nos os nossos
pecados...’ Todos nós sabemos que nascemos em pecado, desde o ventre da nossa
mãe. Faz parte de nós o errar pelo fato de a carne estar sempre em guerra com o
espírito. Somos ambiciosos, egoístas, invejosos, encrenqueiros, tiramos a nossa
paz e a dos outros com a nossa maneira de agir. São esses erros diários que nos
atormentam e necessitamos do perdão de Deus. Na confiança que temos do perdão
de Deus devemos pedir sempre que Ele nos livre das tentações que nos
atormentam. Dos desejos insaciáveis, da cobiça, da inveja, e de tantos outros
títulos de maldades. Nas nossas orações devemos pedir forças e coragem para
enfrentar e apagar as maldades que estão instaladas nos nossos corações –
Senhor, escuta as minhas orações, na sinceridade do meu coração. Livra-me de
todo mal. Amém” (Iracy Dourado Hoffman – Meditações para o dia a dia [2017]
– Vozes).
Pe. João Bosco Vieira Leite