(Gl 3,1-5; Sl Lc 1); Lc 11,5-13)
27ª Semana do Tempo Comum.
“Será que algum de
vós, que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra?” Lc 11,11.
“O modo como a pessoa
reza depende da imagem de Deus que traz no coração. Quanto mais correta for
esta imagem, mais disposição terá para a oração, e mais confiante e
perseverante esta será. A primeira parábola ensina como a pessoa de fé sabe a
quem recorrer, sem se importar com as circunstâncias. Aquele que crê, tem
absoluta certeza de ser atendido, mesmo devendo esperar. Jesus apresenta o Pai
como quem jamais decepciona aos que recorrem a ele. Ao pedir, a pessoa recebe;
ao buscar, encontra; ao bater, abre-se-lhe a porta. De maneira nenhuma, existe
frustração. É próprio do Pai manifestar seu imenso amor a todos os seus filhos.
Da comparação com o modo de agir dos pais da Terra, deduz-se a atitude do Pai
do Céu. Se um pai, por pior que seja, jamais frustra as expectativas de seu
filho, dando-lhe coisas ruins, quando lhe pede coisas boas, quanto mais o fará
o Pai celeste! Jesus indica qual é o dom principal que devemos pedir ao Pai: o
Espírito Santo. E quem se dirige a ele, pedindo esse dom, pode estar certo que
será atendido. A bondade do Pai é insuperável. Jamais um ser humano poderá
superar sua misericórdia. – Espírito de confiança em Deus, dá-me a
graça de perseverar na oração, certo que o Pai atenderá, com bondade, os
anseios profundos” (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O
Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] - Paulinas).
Pe. João Bosco Vieira Leite