Quinta, 6 de outubro de 2022

(Gl 3,1-5; Sl Lc 1); Lc 11,5-13) 

27ª Semana do Tempo Comum.

“Será que algum de vós, que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra?” Lc 11,11.

“O modo como a pessoa reza depende da imagem de Deus que traz no coração. Quanto mais correta for esta imagem, mais disposição terá para a oração, e mais confiante e perseverante esta será. A primeira parábola ensina como a pessoa de fé sabe a quem recorrer, sem se importar com as circunstâncias. Aquele que crê, tem absoluta certeza de ser atendido, mesmo devendo esperar. Jesus apresenta o Pai como quem jamais decepciona aos que recorrem a ele. Ao pedir, a pessoa recebe; ao buscar, encontra; ao bater, abre-se-lhe a porta. De maneira nenhuma, existe frustração. É próprio do Pai manifestar seu imenso amor a todos os seus filhos. Da comparação com o modo de agir dos pais da Terra, deduz-se a atitude do Pai do Céu. Se um pai, por pior que seja, jamais frustra as expectativas de seu filho, dando-lhe coisas ruins, quando lhe pede coisas boas, quanto mais o fará o Pai celeste! Jesus indica qual é o dom principal que devemos pedir ao Pai: o Espírito Santo. E quem se dirige a ele, pedindo esse dom, pode estar certo que será atendido. A bondade do Pai é insuperável. Jamais um ser humano poderá superar sua misericórdia. – Espírito de confiança em Deus, dá-me a graça de perseverar na oração, certo que o Pai atenderá, com bondade, os anseios profundos (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] - Paulinas).

 Pe. João Bosco Vieira Leite