Terça, 21 de junho de 2022

(2Rs 19,9-11.14-21.31-36; Sl 47[48]; Mt 7,6.12-14) 

12ª Semana do Tempo Comum.

“Não deis aos cães as coisas santas nem atireis vossas pérolas aos porcos, para que eles não as pisem com os pés e, voltando-se contra vós, vos despedacem” Mt 7,6.

“Os manjares sagrados, os alimentos que foram santificados, por terem sidos expostos no sacrifício do templo, não podem ser destinados a usos profanos, como, por exemplo, serem comidos pelos animais. Assim também as coisas de Deus são santas e santificadoras; para entende-las e para vive-las é necessário estar em disposição para recebe-las. A santa e preciosa doutrina do Senhor não deve ser proposta a pessoas incapazes de recebê-las bem e de vive-la em plenitude. Deus quer a salvação de todos e a todos estende a mão para a salvação e a santificação; mas esse gesto salvador de Deus pode tornar-se ineficaz, se nós não o aproveitamos, segurando-nos fortemente nessa mão redentora. Quantas inspirações do espírito de Deus, destinadas à nossa santificação, aproximando-nos mais de Deus, caem no vazio e não encontram em nós a resposta suficiente e, por conseguinte, o esforço do Espírito não alcança o que pretende! É possível que o próprio Espírito de Deus deixaria cair em nós maiores graças, se fôssemos capazes de compreendê-las, aceita-las e vivê-las!” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

  Pe. João Bosco Vieira Leite