Quarta, 22 de junho de 2022

(2Rs 22,8-13; 23,1-3; Sl 118[119]; Mt 7,15-20) 

12ª Semana do Tempo Comum.

“Cuidado com os falsos profetas: eles vêm até vós vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes” Mt 7,15.

“O discípulo do Reino sabe compaginar, perfeitamente, palavra e ação. Sua vida decorre de sua pregação, a ponto de seu testemunho de vida ser o melhor atestado da veracidade de suas palavras. Caso contrário, atuaria na comunidade como um falso profeta. A falsidade, neste caso, poderia acontecer de duas formas. A primeira consistiria em desconectar vida e pregação. A outra se dá, quando alguém cultiva uma virtude aparente, sem consistência. É o que se chama hipocrisia. Por fora, dá mostra de ser virtuosos, quando, de fato, é um grande perverso. A comunidade cristã não está isenta de ver-se às voltas com pessoas deste tipo. Jesus alertou os discípulos e lhes indicou um critério para verificar a autenticidade das palavras do pregador cristão: observar se ele as pratica. De nada valem suas palavras bonitas, bem expressadas e convincentes, se não são vividas por quem as anuncia. Será preciso acautelar-se de tais pregadores, pois dizem, mas não fazem. Se, pelo contrário, a vida do pregador cristão corresponde à sua pregação, aí sim, será prudente dar-lhe ouvidos, pois ‘toda árvore boa dá bons frutos’. Com este critério, os discípulos estavam aptos para precaver-se dos lobos infiltrados na comunidade. – Espírito de sinceridade, faze com que minha vida seja sempre mais coerente com minha fé e minhas palavras (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] - Paulinas).

  Pe. João Bosco Vieira Leite