(2Rs 22,8-13; 23,1-3; Sl 118[119]; Mt 7,15-20)
12ª Semana do Tempo Comum.
“Cuidado com os
falsos profetas: eles vêm até vós vestidos com peles de ovelha, mas por dentro
são lobos ferozes” Mt 7,15.
“O discípulo do Reino
sabe compaginar, perfeitamente, palavra e ação. Sua vida decorre de sua
pregação, a ponto de seu testemunho de vida ser o melhor atestado da veracidade
de suas palavras. Caso contrário, atuaria na comunidade como um falso profeta.
A falsidade, neste caso, poderia acontecer de duas formas. A primeira
consistiria em desconectar vida e pregação. A outra se dá, quando alguém
cultiva uma virtude aparente, sem consistência. É o que se chama hipocrisia.
Por fora, dá mostra de ser virtuosos, quando, de fato, é um grande perverso. A
comunidade cristã não está isenta de ver-se às voltas com pessoas deste tipo.
Jesus alertou os discípulos e lhes indicou um critério para verificar a
autenticidade das palavras do pregador cristão: observar se ele as pratica. De
nada valem suas palavras bonitas, bem expressadas e convincentes, se não são
vividas por quem as anuncia. Será preciso acautelar-se de tais pregadores, pois
dizem, mas não fazem. Se, pelo contrário, a vida do pregador cristão
corresponde à sua pregação, aí sim, será prudente dar-lhe ouvidos, pois ‘toda
árvore boa dá bons frutos’. Com este critério, os discípulos estavam aptos para
precaver-se dos lobos infiltrados na comunidade. – Espírito de
sinceridade, faze com que minha vida seja sempre mais coerente com minha fé e
minhas palavras” (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano
C] - Paulinas).
Pe. João Bosco Vieira Leite