(2Rs 2,1.6-14; Sl 30[31]; Mt 6,1-6.16-18)
11ª Semana do Tempo Comum.
“Ficai atentos para
não praticar a vossa justiça na frente dos homens só para serdes vistos por
eles.
Caso contrário, não
recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus” Mt 6,1.
“Urra! Bravo! Palmas
para o artista que no palco da vida escolhe e finge ser vários personagens. A
recompensa é certa e eternizada com títulos, estatuetas e prêmios. Ótimo para
aqueles que buscam estes valores e se empenham pelo reconhecimento e aplausos.
Ruim quando esta situação é notada na vida cristã. Ajudar os outros com bens
próprios ou públicos buscando vantagens pessoais equivale ao serviço teatral e
hipócrita sem valor para Deus. A oração exigente e ostensiva nada mostra senão
petulância e vanglória pessoal. O jejum afligido e penalizado somente acentua a
teatralização. As obras de justiça não visam agradar plateias e multidões.
Quando sinceras e verdadeiras, agradam ao Pai celestial. A esmola. A oração e o
jejum devem ser discretos. A mão esquerda não deverá saber o que a direita fez.
Os segredos serão mantidos em secreto. O rosto lavado demonstrará paciência e
resignação. A recompensa virá na hora certa. Na vida real, ser ator e
personificar papéis diferenciados são atitudes que não agradam a Deus. Fingir
ser cristão é inadequado e demostra incoerência. Bom mesmo é ser autêntico e
verdadeiro e, sem nenhuma hipocrisia, evitar praticar obras aparentes. – Senhor!
Sabemos que não desejas obras infladas pela hipocrisia e aplausos humanos.
Perdoa-nos por isso e aumenta a nossa fé em Cristo Jesus. Amém” (Arnaldo
Hoffmann Filho – Meditações para o dia a dia [2015] Vozes).