Quarta, 15 de junho de 2022

(2Rs 2,1.6-14; Sl 30[31]; Mt 6,1-6.16-18) 

11ª Semana do Tempo Comum.

“Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens só para serdes vistos por eles.

Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus” Mt 6,1.

“Urra! Bravo! Palmas para o artista que no palco da vida escolhe e finge ser vários personagens. A recompensa é certa e eternizada com títulos, estatuetas e prêmios. Ótimo para aqueles que buscam estes valores e se empenham pelo reconhecimento e aplausos. Ruim quando esta situação é notada na vida cristã. Ajudar os outros com bens próprios ou públicos buscando vantagens pessoais equivale ao serviço teatral e hipócrita sem valor para Deus. A oração exigente e ostensiva nada mostra senão petulância e vanglória pessoal. O jejum afligido e penalizado somente acentua a teatralização. As obras de justiça não visam agradar plateias e multidões. Quando sinceras e verdadeiras, agradam ao Pai celestial. A esmola. A oração e o jejum devem ser discretos. A mão esquerda não deverá saber o que a direita fez. Os segredos serão mantidos em secreto. O rosto lavado demonstrará paciência e resignação. A recompensa virá na hora certa. Na vida real, ser ator e personificar papéis diferenciados são atitudes que não agradam a Deus. Fingir ser cristão é inadequado e demostra incoerência. Bom mesmo é ser autêntico e verdadeiro e, sem nenhuma hipocrisia, evitar praticar obras aparentes. – Senhor! Sabemos que não desejas obras infladas pela hipocrisia e aplausos humanos. Perdoa-nos por isso e aumenta a nossa fé em Cristo Jesus. Amém (Arnaldo Hoffmann Filho – Meditações para o dia a dia [2015] Vozes).

 Pe. João Bosco Vieira Leite