Quinta, 23 de junho de 2022

(Is 49,1-6; Sl 138[139]; At 13,22-26; Lc 1,57-66.80) 

São João Batista.                                   

“Zacarias pediu uma tabuinha e escreveu: ‘João é o seu nome’. E todos ficaram admirados” Lc 1,63.

“O nascimento de João Batista corresponde ao passo decisivo em direção ao cumprimento da promessa divina, de conceder ao mundo um Salvador. A importância da presença do Precursor, na história humana, é visível no conjunto dos fatos que circundam o seu nascimento. Seus pais eram idosos. Sua mãe, estéril, quando concebeu. A mudez inexplicável do pai, Zacarias, apontava para alguma experiência, extremamente forte, feita no Templo, relacionada com a gravidez de Isabel. As divergências em torno do nome a ser dado à criança foram fora do comum. Quiseram dar-lhe o nome de Zacarias, que significa ‘Deus se lembra’. O pai, porém, insistiu para que se chamasse João, que significa ‘Deus é propício’, conforme as instruções que tinha recebido. A decisão a respeito do nome do recém-nascido foi, para Zacarias, penhor de graças. Com isso pôde recobrar a fala e bendizer publicamente a Deus. Este conjunto de fatos explica o porque da perplexidade e do espanto de parentes e vizinhos, a respeito do futuro do menino. Podia-se notar como ‘a mão do Senhor estava com ele’, guiando-o desde a mais tenra idade. Se já agora estava acontecendo nisso, o que seria de seu futuro? Coisas grandiosas lhes estavam reservadas! Desde o início, as comunidades cristãs souberam reconhecer a importância de João. Apesar da provisoriedade de sua missão, ela foi relevante, por estar relacionada com o Messias Jesus. – Espírito providente, faze-me compreender que minha vida está nas mãos do Pai. Inspira-me a ser, João Batista, sempre fiel à vontade divina (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] - Paulinas).

 Pe. João Bosco Vieira Leite