Terça, 27 de outubro de 2020

(Ef 5,21-33; Sl 127[128]; Lc 13,18-21) 

30ª Semana do Tempo Comum.

“Jesus dizia: ‘A que é semelhante o Reino de Deus e com que poderei compará-lo? Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore,

e as aves do céu fazem ninho nos seus ramos’” Lc 13,18-19.

“A parábola do grão de mostarda que cresce até se tornar uma grande árvore previne os discípulos contra certas tendências mesquinhas de querer abafar o dinamismo do Reino e torna-lo apanágio de um grupinho de privilegiados. É a tentação de reduzi-lo a uma seita fechada da qual os pobres e os pequeninos são os primeiros a serem deixados de lado. O Reino irrompeu na história humana de forma misteriosa, oculta e aparentemente insignificante. Nada de estardalhaço nem de exuberância. Como tudo o que diz respeito às coisas de Deus, sua presença nem se faz notar. Implantado pelo ministério de Jesus, começou simples como foi simples a trajetória humana do Filho de Deus. O crescimento rápido e irresistível desse Reino não dispensa seus elementos constitutivos iniciais: humildade, simplicidade, fraqueza. O Reino torna-se grande, sem se revestir da grandeza própria do mundo. Sendo de Deus, seus atributos são os mesmos dele. Sua característica principal será a misericórdia e o trato benévolo com todos, sem exceção, embora os pobres sejam os privilegiados. – Senhor, faze de mim instrumento de teu Reino para que ele chegue a todas as pessoas, sem exceção, mormente os pobres marginalizados (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano A] - Paulinas).

  Pe. João Bosco Vieira Leite