Quarta, 15 de maio de 2019


(At 12,24—13,5; Sl 66[67]; Jo 12,44-50) 
4ª Semana da Páscoa.

“Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, e sua face resplandeça sobre nós! [...] Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem! Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, e o respeitem os confins de toda a terra!” Sl 67,1.6.8

“É tentador para os cristãos desenvolverem uma mentalidade de fortaleza. Vivemos e trabalhamos em um mundo que parece atacar todos os valores que consideramos significativos: a santidade do casamento, o chamado para viver de forma que honre a Deus, a importância de uma sociedade marcada por justiça e compaixão. Às vezes, só queremos ficar na defensiva e continuar com nossa panelinha santa. A expansão do Reino de Deus nem mesmo está em nosso pensamento. Perdemos a paixão por ver outras culturas e outras nações alcançadas pela mensagem de Jesus. O povo de Deus no antigo Testamento teve a mesma tentação. Os israelitas começaram a pensar que toda a atenção de Deus estava focada neles. Eles ficaram um pouco chocados quando foram adorar e se viram cantando o salmo 67 no final do culto. Se eles realmente ouviram, saíram do templo com uma perspectiva muito diferente: ‘Louvem-te os povos, ó Deus; louvem-te todos os povos’ (v. 3). Deus confiou a mensagem de sua graça para uma família, uma nação, mas não queria que essas pessoas mantivessem a mensagem só par si mesmas. A intenção de Deus era que elas se espalhassem para falar ao mundo sobre o Deus verdadeiro. Que bom que ‘todos os povos’ sempre estiveram no coração de Deus, porque é onde eu me encaixo! Usando a palavra hebraica, eu sou um goy, uma parte dos povos (goyim) do mundo. Isso me abençoa, pois, mesmo no antigo Testamento, quando Deus parecia estar focado apenas em Israel, ele tinha o mundo inteiro em vista. A família cristã, a Igreja de Cristo, é uma mistura maravilhosa de pessoas de todas as nações, culturas e línguas. Fomos enxertados no programa de salvação de Deus pela fé e Jesus Cristo” (Douglas Connelly – Guia Fácil para Entender os Salmos – Thomas Nelson).

Pe. João Bosco Vieira Leite