Terça, 31 de julho de 2018


(Jr 14,17-22; Sl 78[79]; Mt 13,36-43) 
17ª Semana do Tempo Comum.

Ao texto de lamentação do profeta Jeremias se une o salmo 79,8-9.11-13, composto depois da queda de Jerusalém e da deportação do povo para Babilônia. Deus parece impassível, mas na verdade sofre com o seu povo, partilha suas dores. Ele não pode ser uma solução automática dos nossos problemas, particularmente quando teimamos em errar por muito tempo longe d’Ele. Certas feridas precisam de tempo para cicatrizar. “A lição de história que começou no salmo 78 continua no salmo 79, só que agora mais quatro séculos se passaram. No final do salmo 78, Deus colocou a família de Davi no trono, e o templo de Deus foi estabelecido no monte Sião. No início do salmo 79, no entanto, o santo templo de Deus estava contaminado e a cidade santa de Deus, em ruínas. As lições que o povo deveria aprender no salmo 78 não foram levadas a sério, e o resultado foi o desastre espiritual. ‘Como o povo de Deus lida com o desastre em face da aparente ausência de Deus? A resposta é: colocando a esperança nele’ (Marvin Tate)” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

  Pe. João Bosco Vieira Leite