Sexta, 13 de julho de 2018


(Os 14,2-10; Sl 50[51]; Mt 10,16-23) 
14ª Semana do Tempo Comum.

“Com efeito, não sereis vós que havereis de falar, mas sim o Espírito do vosso Pai é que falará através de vós”
Mt 10,20.

“Previu Jesus que os missionários de seu Reino, ao anuncia-lo, poderiam ser perseguidos. Como na realidade o foram ontem e continua sendo hoje. Aliás, nunca se poderia imaginar que fosse diferente. Quem é mensageiro de Cristo anuncia verdades, denuncia erros que nem sempre podem ser aceitos pelo mundo, o que não deixa de acarretar-lhes perseguição. Querer ser seguidor de Cristo sem aceitar sofrer por Ele e pelo seu Reino é programa do impossível. É utopia. Contudo, promete Ele a quem tiver de padecer perseguição pela sua causa uma assistência especial, na linha do saber o quer dizer. E isto tem acontecido, através dos tempos. É incalculável o número de cristãos que, para sua defesa, contratam apenas o Espírito Santo, como seu advogado de defesa. E este lhes basta. A assistência prometida por Jesus a seus anunciadores nos atinge, porquanto nossa missão não é outra senão torná-lo conhecido e amado por todos. Entretanto, é bom reparar que Jesus não promete que os seus perseguidos deixarão de ser perseguidos e até torturados, como Ele foi, uma vez que o discípulo não pode ser maior que o Mestre. O que Ele promete é que o Espírito os assistirá e, por isto, pode acontecer que morram, mas não morrerá a palavra verdadeira que disserem. – Senhor, concedei-nos a cada instante, a graça de não temer a perseguição, porque confiamos no Divino Espírito, que nos ensina toda a verdade. Amém” (José Gilberto de Luna – Graças a Deus (1995) – Vozes).

  Pe. João Bosco Vieira Leite