Sexta, 27 de julho de 2018


(Jr 3,14-17; Sl Jr 31; Mt 13,18-23) 
16ª Semana do Tempo Comum.

“A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto. Um dá cem, outro sessenta e outro trinta” Mt 13,23.

“É com docilidade que recebe a boa terra a semente nela lançada. E tudo lhe oferece visando ao seu desenvolvimento, à sua transformação em flor e até em fruto. É, de igual maneira, que devemos acolher em nosso coração a palavra de Deus. Assim procedem todos aqueles que ouvem com a devida atenção, com o necessário devotamento a mensagem divina e deixam que ela penetre em si mesmos, sem lhes oferecer qualquer obstáculo. Em princípio também porque se achando pobres, evangelicamente, sentem-se necessitados da segurança que ela infunde. Conclusão – Para que a palavra de Deus produza fruto em nós há que estarmos abertos, livres de preconceitos, desarmados, prontos para nos deixar questionar por ela. E vale notar que o nosso crescimento espiritual se dá, na medida em que a palavra de Deus a isto nos leva. Também há agnósticos que ouvem a palavra de Deus. Só que nunca permitem comparar sua conduta pessoal com seus ensinamentos e, por isto mesmo, não se convertem, privando, a si próprios, da alegria que, de certo, teriam convivendo com a palavra daquele que disse – Eu sou a verdade. Ouvindo agora a Palavra de Deus, que tipo de terra devemos ser para acolhermos sua semente? Terra boa ou pedregosa? – Senhor, não nos falteis com a semente de vossa palavra e que nós a acolhamos com a terra boa do nosso coração! Amém” (José Gilberto de Luna – Graças a Deus (1995) – Vozes).

 Pe. João Bosco Vieira Leite