Segunda, 02 de julho de 2018


(Am 2,6-10.13-16; Sl 49[50]; Mt 8,18-22) 
13ª Semana do Tempo Comum.

“Jesus lhe respondeu: ‘As raposas têm suas tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça’” Mt 18,20.

“Tocas e ninhos são moradias para animais e pássaros. Quando, na idade adulta, Jesus assumiu seu ministério, não teve mais moradia fixa. Dormiu nos barcos em condições precárias, ao relento e em casa de amigos. Esteve empenhado na implantação de seu Reino e, entre suas preocupações primordiais, definia bem e testava seus discípulos. Milagres estavam acontecendo e muitos queriam um pouco desta glória para si. Não estava na hora de dar atenção ao escriba conversador quando expressou: ‘seguir-te-ei para onde quer que fores’. Provavelmente iria incomodar contando e exagerando os fatos. Um discípulo queria sepultar seu pai. Isto certamente demandaria dias. Jesus a todos respondeu adequadamente. Mostrou-se preocupado com a urgência de sua missão. Caprichos não eram importantes. A tarefa era segui-lo, incondicionalmente, era premente naquele momento. As palavras de Jesus ainda ecoam em nossos ouvidos. Ele ‘não tem onde repousar a cabeça’. Parece-nos que Ele ainda procura um lugar, um coração, um discípulo, um povo, um cantinho para nele morar” (Arnaldo Hoffmann Filho – Meditações para o dia a dia (2015) – Vozes).

Pe. João Bosco Vieira Leite