Quarta, 04 de julho de 2018


(Am 5,14-15.21-24; Sl 49[50]; Mt 8,28-34) 
13ª Semana do Tempo Comum.

“Eles gritaram: ‘O que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?” Mt 8,29.

“Os evangelhos contam que Jesus era um homem capaz de curar e expulsar demônios. Tal poder jamais pode ser compreendido separado de sua mensagem. As curas e os exorcismos que o Mestre realizava estavam a serviço do Reino que Ele anunciava. Os milagres aconteciam para que o povo acreditasse no mensageiro e na sua mensagem. Assim, repetidamente, os evangelhos afirmam que a fé em Jesus era condição para que o milagre acontecesse. Fé não apenas em seu poder curador, mas também em sua mensagem. [...] Jesus enfrentou muitas resistências. Muitos não o compreenderam, nem o aceitaram. Ao longo dos próximos dias veremos que a incredulidade foi e continua sendo o maior desafio ao anúncio do Reino. A semente é boa, mas o terreno onde ela é jogada nem sempre está preparado, e a semente pode acabar sufocada, ou mesmo sem condições de lançar raízes. Mateus, portanto, não só apresenta o Mensageiro e sua Boa Notícia, mas também nos convida a arar sempre o nosso terreno, para que a semente possa cair, germinar e produzir muitos frutos. Logo, fiquemos atentos! – Ensina-me, Senhor, a não apenas crer e desejar o teu poder curador, mas também a acolher e desejar tua vontade. Amém” (Marcos Daniel de Moraes Ramalho – Meditações para o dia a dia (2015) – Vozes). 

 Pe. João Bosco Vieira Leite