Quarta, 01 de junho de 2022

(At 20,28-38; Sl 67[68]; Jo 17,11-19) 

7ª Semana do Tempo Pascal.

“Não te peço que os tires do mundo, mas que os guarde do maligno” Jo 17,15.

“Se você for cristão leigo, tem de permanecer no mundo por exigência de sua própria vocação leiga. Ser leigo não é algo pejorativo, mas um título honorífico, que expressa uma elevação, a pertença ao povo santo de Deus; é também algo positivo, uma realidade e não a privação de um direito, e essa realidade, por mais que seja levada a cumprimento no aspecto temporal, é uma realidade sobrenatural, pois coloca o cristão no âmbito do mistério da salvação, que Deus quer. O leigo não pode desentender-se com a Igreja, pois ele próprio é Igreja de Cristo e dele depende que a Igreja leve sua mensagem ao mundo que há de salvar. Todos somos responsáveis por nossa própria conduta perante Deus; o chamado à santidade é patrimônio de todos e não é reservado com exclusividade a ninguém; ninguém pode contentar-se com a mediocridade. Todo cristão é testemunha e seu testemunho deve ser verdadeiro. Pelo fato de ser Igreja, o leigo tem perante Deus a responsabilidade do cumprimento da missão da Igreja, exatamente tanto quanto a hierarquia, se bem que em dimensão própria e específica, mas nem por isso menos real. Diante da caminhada de sua paróquia, o leigo consciente não pode limitar-se à crítica abstracionista ou à lamentação estéril; deve sim contribuir com ideias e ação. Vivência: Você mantém bom relacionamento com seu pároco? Colabora com ele no apostolado paroquial? Vive da paróquia e também a paróquia vive de você, de sua ação? Não se esqueça do ambiente de sua família, onde você tem de ser o primeiro testemunho para os seus; fala-lhes de Cristo com palavras fervorosas e cheias de entusiasmo; porém, sobretudo, mostre-lhes Cristo com o exemplo de sua vida. Finalmente, sob nenhuma hipótese, deve você deixar de evangelizar seu ambiente de trabalho” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

 Pe. João Bosco Vieira Leite