Terça, 17 de maio de 2022

(At 14,19-28; Sl 144[145]; Jo 14,27-31) 

5ª Semana do Tempo Pascal.

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo.

Não se perturbe nem se intimide o vosso coração” Jo 14,27.

“Era esta a saudação e a despedida comuns dos judeus, seu shalom, ou desejo de paz que Jesus manteve para com os cristãos. Quando apareceu aos apóstolos, após a ressurreição, repetia-lhes sempre: ‘A paz esteja convosco’, saudação que a liturgia cristã manteve. Agora, para nós, essa paz cristã, que oferecemos e desejamos, significa a integridade do corpo, portanto, a felicidade perfeita e a libertação colocadas pelo Messias; tudo isso Jesus nos concede, ao dar-nos a paz. Quando um cristão deseja a paz, expressa o desejo de todos os bens para a pessoa à qual saúde; deseja-lhe a paz que nasce da posse de Deus e da sua graça, a tranquilidade da alma, a segurança do auxílio divino, uma paz verdadeira que enche a alma de consolos espirituais e que comunica alegria ainda em meio às tribulações. Quando você participar ao santo sacrifício da Missa e chegar o momento de dar a paz aos que você tem a seu lado, faça-o com espírito verdadeiramente evangélico; não realize esse rito de modo simplesmente mecânico ou rotineiro; você é transmissor da paz; porém da paz de Cristo; transmita-a com a mesma intenção e com os mesmos sentimentos de Cristo, quando nos deu sua paz” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

 Pe. João Bosco Vieira Leite