Quinta, 05 de agosto de 2021

(Nm 20,1-13; Sl 94[95]; Mt 16,13-23) 

18ª Semana do Tempo Comum.

“Então Jesus lhes perguntou: ‘E vós, quem dizeis que eu sou?’” Mt 16,16.

“Todos os discípulos responderam À primeira pergunta de Jesus. Mas quando perguntou: ‘E vós, quem dizeis que eu sou?’, apenas Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo’ (16,16). O Messias é aquele que liberta o seu povo do cativeiro. Portanto, Jesus é essencialmente aquele que conduz à liberdade. Para o evangelho de Mateus, ele é sobretudo o Filho de Deus, o Filho obediente e amoroso que sustenta a sua filiação contra todas as tentações do demônio. Jesus é o Filho do Deus vivo. Essa expressão, ‘theos zon’, transformou-se em importante designação de Deus durante o trabalho missionário, pois, em oposição aos ídolos mortos, fala do Deus vivo que cria a vida, que intervém na história e que influencia a história em sua ação. Para mim, essa expressão quer dizer que o Deus de Jesus é um Deus da vida e que só podemos encontra-lo quando nós mesmos somos vivos. Quem apenas se limita à profissão correta da fé, sem experimentar em si o que essa profissão quer dizer, não entendeu Deus. Ver Jesus da maneira correta e conhecer Deus por meio dele significa ser livre, ser filho e ser vivo” (Anselm Grün – Jesus, Mestre da Salvação – Loyola).

 Pe. João Bosco Vieira Leite