(Nm 20,1-13; Sl 94[95]; Mt 16,13-23)
18ª Semana do Tempo Comum.
“Então Jesus lhes
perguntou: ‘E vós, quem dizeis que eu sou?’” Mt 16,16.
“Todos os discípulos responderam
À primeira pergunta de Jesus. Mas quando perguntou: ‘E vós, quem dizeis que eu
sou?’, apenas Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo’
(16,16). O Messias é aquele que liberta o seu povo do cativeiro. Portanto,
Jesus é essencialmente aquele que conduz à liberdade. Para o evangelho de
Mateus, ele é sobretudo o Filho de Deus, o Filho obediente e amoroso que
sustenta a sua filiação contra todas as tentações do demônio. Jesus é o Filho
do Deus vivo. Essa expressão, ‘theos zon’, transformou-se em importante
designação de Deus durante o trabalho missionário, pois, em oposição aos ídolos
mortos, fala do Deus vivo que cria a vida, que intervém na história e que
influencia a história em sua ação. Para mim, essa expressão quer dizer que o
Deus de Jesus é um Deus da vida e que só podemos encontra-lo quando nós mesmos
somos vivos. Quem apenas se limita à profissão correta da fé, sem experimentar
em si o que essa profissão quer dizer, não entendeu Deus. Ver Jesus da maneira
correta e conhecer Deus por meio dele significa ser livre, ser filho e ser
vivo” (Anselm Grün – Jesus, Mestre da Salvação – Loyola).
Pe. João Bosco Vieira Leite