(Cl 1,24—2,3; Sl 61[62]; Lc 6,6-11)
23ª Semana do Tempo Comum.
“Só em Deus a minha
alma tem repouso, porque é dele que me vem a salvação!
Só ele é meu rochedo
e salvação, a fortaleza onde encontro segurança!” Sl 62,2-3.
“O que você faz
quando precisa de um pouco de paz e sossego? Eu entro no carro, desligo o rádio
e o tocador de CD, deixo o celular no silencioso e dou uma volta. Ouvi o reitor
de uma universidade dizer que ele tem um closet aonde entra. Ele fecha a porta,
senta-se no chão e lê o jornal em paz. De vez em quando, todos precisamos de
solidão e de silêncio – tempo para pensar, tempo para orar, tempo para ouvir o
coração de Deus. O ocupado rei Davi também precisava de um tempo sozinho. Seu
mundo era muito parecido com o nosso. A violência maculou sua sociedade;
inimigos estavam sempre procurando derrubá-lo; as exigências do trabalho se
acumulavam. Todos queriam um pedaço dele. Naquele momento de pressão e
estresse, Davi ia ao Senhor. Ele encontrava em Deus sua rocha, sua salvação,
sua fortaleza, seu refúgio. Vez após vez Davi enfatizava que somente Deus lhe
dava a força para resistir às pressões da vida. Nossa cultura não aprecia muito
o silêncio. Temos televisões, rádios, celulares e MP3 players portáteis para
preencher o espaço ao nosso redor (ou, pelo menos, o espaço entre os fones de
ouvido) com som. A solitude também não é muito incentivada. No entanto,
cristãos maduros que buscam a Deus têm aprendido a cultivar essa disciplina e
têm recorrido a elas para ficarem conectados com Deus. Ninguém está pedindo
para você se sentar sozinho em uma cabana fria na montanha durante semanas. Mas
dez minutos de silêncio e quietude todos os dias podem fazer muito para renovar
seu espírito e restabelecer seu relacionamento com o Deus vivo” (Douglas Connelly
– Guia fácil para Entender os Salmos – Thomas Nelson).
Pe. João Bosco Vieira Leite