Segunda, 9 de setembro de 2019


(Cl 1,24—2,3; Sl 61[62]; Lc 6,6-11) 
23ª Semana do Tempo Comum.

“Só em Deus a minha alma tem repouso, porque é dele que me vem a salvação!
Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza onde encontro segurança!” Sl 62,2-3.

“O que você faz quando precisa de um pouco de paz e sossego? Eu entro no carro, desligo o rádio e o tocador de CD, deixo o celular no silencioso e dou uma volta. Ouvi o reitor de uma universidade dizer que ele tem um closet aonde entra. Ele fecha a porta, senta-se no chão e lê o jornal em paz. De vez em quando, todos precisamos de solidão e de silêncio – tempo para pensar, tempo para orar, tempo para ouvir o coração de Deus. O ocupado rei Davi também precisava de um tempo sozinho. Seu mundo era muito parecido com o nosso. A violência maculou sua sociedade; inimigos estavam sempre procurando derrubá-lo; as exigências do trabalho se acumulavam. Todos queriam um pedaço dele. Naquele momento de pressão e estresse, Davi ia ao Senhor. Ele encontrava em Deus sua rocha, sua salvação, sua fortaleza, seu refúgio. Vez após vez Davi enfatizava que somente Deus lhe dava a força para resistir às pressões da vida. Nossa cultura não aprecia muito o silêncio. Temos televisões, rádios, celulares e MP3 players portáteis para preencher o espaço ao nosso redor (ou, pelo menos, o espaço entre os fones de ouvido) com som. A solitude também não é muito incentivada. No entanto, cristãos maduros que buscam a Deus têm aprendido a cultivar essa disciplina e têm recorrido a elas para ficarem conectados com Deus. Ninguém está pedindo para você se sentar sozinho em uma cabana fria na montanha durante semanas. Mas dez minutos de silêncio e quietude todos os dias podem fazer muito para renovar seu espírito e restabelecer seu relacionamento com o Deus vivo” (Douglas Connelly – Guia fácil para Entender os Salmos – Thomas Nelson).

Pe. João Bosco Vieira Leite