Sábado, 7 de setembro de 2019


(Cl 1,21-23; Sl 53[54]; Lc 6,1-5) 
22ª Semana do Tempo Comum.

“Mas é necessário que permaneçais inabaláveis e firmes na fé, sem vos afastardes da esperança que vos dá o evangelho, que ouvistes, que foi anunciado a toda criatura debaixo do céu e do qual eu, Paulo, me tornei ministro” Cl 1,23.

“Estas são palavras de Paulo aos colossenses. Entretanto, não vos parece que ele conversa conosco? Ou será porque a essência da vida é sempre a mesma, feita de suor e sangue, lágrimas e riso? (...) Por que as tendências do Homem não mudam? E, também, suas riquezas e potencialidades? Se não permanecemos fundados e firmes na fé e inabaláveis na esperança, como podemos levar adiante a vida, cumprindo os compromissos do dia a dia e suportando a rotina? É na fé e na esperança que nos livramos de nossos medos, para abandonar-nos à vontade de Deus. É com o Evangelho no coração, que engolimos a poeira da estrada, suportando a agonia lenta das horas e a injustiça dos poderosos e de eventos que não conseguimos compreender. Jesus e seus ministros nos abrem os olhos, nos sacodem e nos mostram o caminho. Como poderíamos, sem a Palavra Santa, suportarmos a saudade dos entes queridos, que se foram, derrubados pelas tempestades do mar, pela fúria dos ventos ou pelas procelas da própria vida? É com a fé e a esperança no Evangelho que conseguimos uma alma de vigília, somos ainda capazes de esperar. Esperar um mundo novo, um homem novo, sonhos novos. Sim, temos transviado a nossa humanidade, mas fundados e firmes na fé e inabaláveis na esperança, sabemos encontrar em Cristo uma fonte inextinguível de amor e perdão. – Senhor, que possamos, como Cristo ou como Paulo, tornamo-nos ministros da esperança! Enchei, ó Pai, o nosso coração de fé, para que possamos ser arautos de um mundo novo, feito de amor! Que assim seja (Maria Luiza Silveira Teles – Graças a Deus [1995] – Vozes).  

  Pe. João Bosco Vieira Leite