Sábado, 31 de agosto de 2019

(1Ts 4,9-11; Sl 97[98]; Mt 25,14-30) 
21ª Semana do Tempo Comum.

Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou os seus empregados e lhes entregou seus bens.
A um deu cinco talentos, a outro dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade.
Em seguida viajou” Mt 25,14-15.

“A parábola dos talentos desperta em muitos ouvintes indignação. Instintivamente, eles sentem pena do terceiro servo, porque recebeu apenas um talento e ainda por cima é castigado. Jesus os convida propositalmente a se solidarizar com o terceiro servo para que possa abrir-lhes os olhos para a única maneira de realizar-se de fato na vida. Quando enterramos o nosso talento, como fez o terceiro servo, recusamo-nos a viver. Muitas vezes, os intérpretes abusaram dessa parábola. Houve professores que recorressem à parábola para incentivar os alunos a dar mais de si, aproveitando melhor os seus talentos. Mas, nessa parábola, Jesus não está interessado no rendimento, e sim no tema da confiança e do medo. Os dois primeiros servos fizeram render os talentos que o senhor lhes confiara. Eles não são premiados por seu esforço, e sim pela confiança. Quem trabalha com dinheiro corre sempre o risco de perde-lo. Não há mercado financeiro sem risco. Quem teme o risco enterra o seu talento como fez o terceiro servo” (Anselm Grun – Jesus: mestre da salvação – Loyola).


Pe. João Bosco Vieira Leite