(Lv 23,1.4-11.15-16.27.34-37; Sl 80[81]; Mt 13,54-58)
17ª Semana do
tempo Comum.
“Fala aos filhos de
Israel e dize-lhes: ‘Quando tiverdes entrado na terra que vos darei e tiverdes
feito a colheita, levareis ao sacerdote um feixe de espigas como primeiro fruto
de vossa colheita’”. Lv 23,10.
“Deus oferece seu
amor incondicionalmente para todos e espera ser correspondido, se não na mesma
intensidade, mas com um grande amor de sua criatura. Ao semear nesta terra, o
Senhor espera colher frutos bons e agradáveis. Desta forma, faz-se necessária
uma pergunta: Que tipo de fruto tenho sido? Ou ainda: Que tipo de fruto quero
ser? No Livro do Levítico temos muitas normas, leis, mandamentos necessários
para uma boa vivência do projeto de Deus, justamente o que o povo necessitava
naquela época. Olhando para hoje, a norma ou lei maior é a de oferecer-se sem
reservas ao Senhor. Só assim pode-se viver como um bom fruto e ser o fruto que
Deus colherá com muita alegria. Em meio a tantas coisas oferecidas pelo mundo e
pela ilusão, porque não se oferecer como oferta agradável a Deus e
principalmente a Ele? Uma entrega que tem a ação do Espírito Santo, por causa
do chamado do Pai e pela motivação do Filho. Deus nos deu a terra prometida,
ofereça-se a Ele com alegria e seja um fruto bom e agradável ao Senhor. – Senhor
da colheita, que se dignou nos plantar nesta vida, com a esperança de vivermos
seu projeto e chegarmos à terra prometida do seu Reino. Ajuda-nos a sermos bons
frutos e que nos ofereçamos a Vós sem nenhuma reserva, vivendo no seu amor.
Assim seja!” (Anderson Domingues de Lima – Meditações para o dia a dia [2017]
– Vozes).
Pe. João Bosco Vieira Leite