Sexta, 02 de agosto de 2019


(Lv 23,1.4-11.15-16.27.34-37; Sl 80[81]; Mt 13,54-58) 
17ª Semana do tempo Comum.

“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: ‘Quando tiverdes entrado na terra que vos darei e tiverdes feito a colheita, levareis ao sacerdote um feixe de espigas como primeiro fruto de vossa colheita’”. Lv 23,10.

“Deus oferece seu amor incondicionalmente para todos e espera ser correspondido, se não na mesma intensidade, mas com um grande amor de sua criatura. Ao semear nesta terra, o Senhor espera colher frutos bons e agradáveis. Desta forma, faz-se necessária uma pergunta: Que tipo de fruto tenho sido? Ou ainda: Que tipo de fruto quero ser? No Livro do Levítico temos muitas normas, leis, mandamentos necessários para uma boa vivência do projeto de Deus, justamente o que o povo necessitava naquela época. Olhando para hoje, a norma ou lei maior é a de oferecer-se sem reservas ao Senhor. Só assim pode-se viver como um bom fruto e ser o fruto que Deus colherá com muita alegria. Em meio a tantas coisas oferecidas pelo mundo e pela ilusão, porque não se oferecer como oferta agradável a Deus e principalmente a Ele? Uma entrega que tem a ação do Espírito Santo, por causa do chamado do Pai e pela motivação do Filho. Deus nos deu a terra prometida, ofereça-se a Ele com alegria e seja um fruto bom e agradável ao Senhor. – Senhor da colheita, que se dignou nos plantar nesta vida, com a esperança de vivermos seu projeto e chegarmos à terra prometida do seu Reino. Ajuda-nos a sermos bons frutos e que nos ofereçamos a Vós sem nenhuma reserva, vivendo no seu amor. Assim seja!” (Anderson Domingues de Lima – Meditações para o dia a dia [2017] – Vozes).

 Pe. João Bosco Vieira Leite