Quinta, 22 de agosto de 2019


(Is 9,1-6; Sl 112[113]; Lc 1,26-38) 
Nossa Senhora Rainha.

“Maria, então, disse: ‘Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!’
E o anjo retirou-se” Lc 1,38.

“A exaltação da ‘serva do Senhor’ (Lc 1,38) ao lado do ‘Rei dos reis e Senhor dos senhores’ (Ap 19,16) é mistério de mera graça e de perfeita correspondência a ela, vivida por Maria na disponibilidade cotidiana ao serviço de Deus e da humanidade. ‘Justamente esse serviço lhe permitiu realizar na sua vida a experiência de um misterioso, mas autêntico ‘reinar’. Não é por acaso que é invocada como ‘Rainha do céu e da terra’... O seu ‘reinar’ é servir! O seu servir é ‘reinar’!” (João Paulo II, Carta enviada às mulheres do mundo inteiro no dia 29 de junho de 1995; AAS 1995, p. 810; cf. também Redemptoris Mater, n. 41). O senhorio de Maria amadureceu, portanto, na obediência à vocação materna acolhida na Anunciação (é o trecho do evangelho: Lc 1,26-38): ‘Eis que conceberás darás à luz um filho, e o chamarás com o nome de Jesus... O Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará na casa de Jacó para sempre, e o seu reinado não terá fim’. O anúncio do Reino do Senhor Jesus trazido pelo anjo encerra também o da Rainha Mãe. O nexo entre maternidade e realeza é posto em relevo, seja na coleta, seja na oração após a comunhão: Maria é reconhecida ‘nossa Mãe e Rainha’, pois dela nasceu Cristo nosso Senhor” (Corrado Maggioni – Maria na Igreja em Oração – Paulus).

 Pe. João Bosco Vieira Leite