Quinta, 15 de agosto de 2019


(Js 3,7-11.13-17; 113A[114]; Mt 18,21—19,1) 
19ª Semana do Tempo Comum.

“Quando o povo de Israel saiu do Egito, e os filhos de Jacó, de um povo estranho, Judá tornou-se o templo do Senhor, e Israel se transformou em seu domínio” Sl 114,1-2.

“É perigoso esquecer. O salmo 114 convida o povo de Israel a lembrar as poderosas obras de Deus no passado, e a se regozijar com elas no presente. Toda primavera de cada ano, Israel celebrava a Páscoa. Os israelitas se lembravam de como o anjo do juízo de Deus havia passado sobre a terra do Egito, trazendo morte aos primogênitos de cada família. [...] Com o tempo, a celebração da Páscoa passou a incluir todos os eventos do Êxodo de Israel do Egito [...] O Salmo 114 é um alegre resumo de todo o ocorrido. Quando a glória visível de Deus desceu sobre o monte Sinai e, mais tarde, encheu de luz o Tabernáculo, o povo de Israel se tornou habitação de Deus, seu santuário. Os israelitas eram um povo separado de todos os outros por causa da presença de Deus com eles. Deus veio não só habitar com seu povo, mas também reinar sobre ele. [...] Deus ainda habita no meio de seu povo, mas não em edifício ou em tenda. O santuário de Deus é o nosso coração. Os cristãos são templo de Deus Espírito Santo. Cada cristão é separado pela presença de Deus em sua vida. Deus continua a reinar sobre seu povo. O apóstolo Pedro disse a toda a comunidade cristã: ‘Vocês [...] são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para sua maravilhosa luz’ (1Pd 2,9). Não esqueça do objetivo de Deus ao criar você. É perigoso esquecer”  (Douglas Connelly – Guia Fácil para entender Salmos – Thomas Nelson Brasil).    

Pe. João Bosco Vieira Leite