Quarta, 21 de agosto de 2019


(Jz 9,6-15; Sl 20[21]; Mt 20,1-16) 
20ª Semana do Tempo Comum.

“O reino dos céus é como a história do patrão que saiu de madrugada
para contratar trabalhadores para sua vinha” Mt 20,1.

“Jesus sabe contar histórias de um modo que prende a atenção dos ouvintes e ao mesmo tempo os provoca. A maior parte dos ouvintes irrita-se com a parábola dos operários da vinha. Os empregadores dizem: ‘Nunca poderia proceder assim com os meus operários. Jesus não faz ideia do que seja o mundo dos negócios hoje em dia’. Os empregados identificam-se com os operários da primeira hora e ficam irritados com aqueles que chegam na última hora. Mas não são só os empregadores e empregados que se mostram descontente com a parábola. Também os cristãos que se esforçam para observar os mandamentos de Deus. Que se engajam pelo bem da Igreja e cumprem os seus deveres de cristãos ficam indignados com aqueles que não ligam para mandamento algum e que, mesmo assim, vão para o céu. Mas justamente quando uma parábola nos irrita pode ocorrer uma mudança na nossa maneira de pensar. Com a parábola, Jesus nos apanha no lugar em que nos encontramos num determinado momento. Ele desperta a nossa curiosidade. Ao mesmo tempo, transforma a nossa maneira de ver: ele abre os nossos olhos para o mistério da vida e para o mistério de Deus. Deus não é aquele que imaginamos. Ele age de uma maneira que não esperávamos. A justiça divina não é previsível como a folha de pagamento de uma empresa industrial”  (Anselm Grun – Jesus: mestre da salvação – Loyola).  

 Pe. João Bosco Vieira Leite