Sábado, 10 de novembro de 2018


(Fl 4,10-19; Sl 11[112]; Lc 16,9-15) 
31ª Semana do Tempo Comum.

“Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas” Lc 16,9.

“Dinheiro injusto, será que nunca o obtivemos também? Talvez tenhamos explorado o trabalho de um empregado(a), caso sejamos patrões, não lhe pagando um salário justo. E o salário que nós recebemos, no caso de sermos empregados, sempre foi um salário que corresponde ao contrato, feito com nosso empregador? Será que nunca ‘matamos’ o serviço, fizemos muito menos do que deveríamos ter feito? Pois com este dinheiro nós, cristãos, como aquele administrador infiel, desonesto, devemos procurar fazer amigos também. Por isso pergunto: Como temos empregado os nossos bens que, no fundo, no fundo, não são nossos? Lembramos, por acaso, que quando morrermos nada levaremos conosco? E como podemos fazer amigos com os bens que temos para administrar? Ajudando os que necessitam de nosso amor, conforme exemplos que seguem. Quantos, em nosso país, não sofreram em razão de granizo, enchentes, deslizamentos de terra, ventos? O que temos feito por eles? Temos demonstrado que somos realmente de Cristo e amado ao nosso próximo como a nós mesmos? Ou só estamos pensando em acumular na poupança, fazer investimentos para que um dia possamos gastar? Pessoas que creem na obra redentora de Jesus (Jo 3,16) respondem a este amor imerecido fazendo o bem ao seu próximo. Mas não somente o bem material; também usam o dinheiro que têm para o bem espiritual do próximo, auxiliando na tarefa de levar Cristo a todas as nações através da obra missionária da Igreja. Que Deus nos dê sabedoria e discernimento para que usemos corretamente os bens que temos. Amém. – Bondoso Deus, abençoa-me para que eu use o dinheiro que eu ganho para o meu bem e para o bem do meu semelhante. Amém (Egon martim Seibert – Meditações para o dia a dia (2015) – Vozes).

Pe. João Bosco Vieira Leite