Quinta, 15 de novembro de 2018


(Fm 7-20; Sl 145[146]; Lc 7,20-25) 
32ª Semana do Tempo Comum.

“Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o reino de Deus. Jesus respondeu: ‘O reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou ‘está ali’, porque o reino de Deus está entre vós’” Lc 17,20-21.

“Os fariseus desejam saber com exatidão quando virá o reino, que supunham ser um reino temporal. Jesus responde que não será, como esperam, um reino humanamente poderoso, cercado de aparato e de prodígios. O reino do céu é um reino espiritual, em que as pessoas vivem em perfeita fidelidade a Deus. E este reino, embora os fariseus não o percebem, já está fundado. A ele já pertencem aqueles que se converteram e reconheceram em Jesus o Messias esperado. O texto de Lucas põe em confronto duas estratégias: a que brota da mentalidade do homem e a que vem de Deus, adotada por Cristo. A primeira, a dos fariseus, nasce de um messianismo triunfalista, régio; a segunda, a de Cristo, de um messianismo humilde, servidor, despojado. Se ele escolhe um caminho simples, humilde, sem ostentação, quer dizer também que vinda do reino não pode realizar-se de modo diverso. O reino de Deus já está em curso. E se nem os fariseus, que há tanto tempo o esperam, percebem isto, quer dizer que o reino procede conforme os critérios por eles supostos. ‘O reino de Deus está no meio de vós’, já está se operando evidentemente com o próprio Jesus, com sua vinda, sua pregação, suas opções, com as determinações de rota que oferece a seus contemporâneos e particularmente a seus discípulos. – Senhor, que por toda parte se estenda vosso reino de amor, justiça e paz. Amém” (Ralfy Mendes de Oliveira – Graças a Deus (1995) – Vozes).

 Pe. João Bosco Vieira Leite