Quinta, 13 de setembro de 2018


 (1Cor 8,1-7.11-13; Sl 138[139]; Lc 6,27-38) 
23ª Semana do Tempo Comum.

“Mas se alguém ama a Deus, ele é conhecido por Deus!” 1Cor 8,3
“Senhor, vós me sondais e conheceis...” Sl 139,1b.

A liturgia se serve da insinuação de Paulo a respeito do conhecimento de Deus para nos trazer de volta o salmo 139. Seguem estes breves comentários: “Deus nos conhece completa e perfeitamente. Quando nos sentamos e nos levantamos, nossas palavras e nossas ações. Ele conhece nossos pensamentos antes de pensarmos neles. O termo teológico simples para esse aspecto do caráter de Deus é onisciência: uma combinação de oni (tudo) e ciência (conhecimento). Deus não é apenas onisciente, mas também onipresente, ou seja, presente em todos os lugares. Para onde quer que Davi fosse na terra ou nos reinos do céu e do inferno. Deus já estaria lá. Gosto de dizer que tudo está na presença imediata de Deus. Nunca nos perdemos e nunca nos separamos dele. [...] Davi escreveu estes versículos impressionantes antes da descoberta de qualquer fato do conhecimento moderno sobre a reprodução humana e sobre como os seres humanos se desenvolvem nos primeiros meses de vida. [...] ‘A chave para este salmo vem, é o que me parece, dos dois versículos finais (vv. 23-24), quando o salmista convida a Deus para sondá-lo e conhece-lo, testá-lo e conhecer seus pensamentos [...] É pela fé que o salmista pode vir diante de Deus e deliciar-se com o conhecimento de que Deus o conhece profundamente, que não se desviará dele e que fará tudo o que for necessário para que ele viva pelo caminho eterno’ (James Sire). Podemos chegar com confiança diante do trono pela mesma razão que o salmista. Deus é bom o suficiente, compassivo o suficiente e grande o suficiente para nos aceitar como alguém de sua família para sempre” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil). 

 Pe. João Bosco Vieira Leite