Dn 7,9-10.13-14; Sl 137[138];
Jo 1,47-51)
Arcanjos S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael.
A Igreja celebra os arcanjos cujos nomes se ligam ao poder
divino que nos são identificados pela Sagrada Escritura a partir de suas
missões específicas. Eles são essa misteriosa ponte entre o humano e o divino
em sua comunicação e ação. Assim vê e fala o profeta Daniel numa de suas visões
sobre o filho do homem que no evangelho é identificado como o próprio Jesus, à
este servem milhares de milhares. Jesus no evangelho faz uma alusão a esta
visão de Daniel ou de Jacó
Nossa tentativa de interpretá-los os fez com face suave e
bela, quase feminina, lhes deu asas para significar o movimento “acima da
terra”. Eles estão a serviço de Deus, a quem adoramos juntamente com os anjos.
Deus, na sua imensa bondade, os coloca a nosso serviço e nos ajuda a ter o
sentido maior de Sua santidade e majestade e ao mesmo tempo uma grande
confiança.
Ao Senhor pedimos que nos faça compreender melhor esse
mistério e que coloque seus anjos ao longo de nosso caminhar, para que como
estes, também nós vivamos na Sua presença, adorando-o em espírito e verdade.
“Miguel – que significa: ‘Quem como Deus? ’ – é o campeão do
primado de Deus, de sua transcendência e seu poder. Miguel luta para
restabelecer a justiça divina; ele defende o povo de Deus dos seus inimigos e,
sobretudo, do arqui-inimigo par
excellence, o diabo. E São Miguel triunfa porque nele quem age é Deus. Esta
escultura [de São Miguel] lembra, portanto, que o mal foi vencido, que o
acusador foi desmascarado, que sua cabeça foi esmagada, porque a salvação foi
cumprida de uma vez por todas pelo sangue de Cristo. Mesmo que o diabo esteja
sempre tentando arranhar o rosto do arcanjo e o rosto do homem, Deus é mais forte;
sua é a vitória, e sua salvação é oferecida a todos os seres humanos”. (Papa
Francisco, discurso de 05 de julho de 2013).
Pe. João Bosco Vieira Leite