Terça-feira, 29 de setembro de 2015 (


Dn 7,9-10.13-14; Sl 137[138]; Jo 1,47-51)
Arcanjos S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael.


A Igreja celebra os arcanjos cujos nomes se ligam ao poder divino que nos são identificados pela Sagrada Escritura a partir de suas missões específicas. Eles são essa misteriosa ponte entre o humano e o divino em sua comunicação e ação. Assim vê e fala o profeta Daniel numa de suas visões sobre o filho do homem que no evangelho é identificado como o próprio Jesus, à este servem milhares de milhares. Jesus no evangelho faz uma alusão a esta visão de Daniel ou de Jacó

Nossa tentativa de interpretá-los os fez com face suave e bela, quase feminina, lhes deu asas para significar o movimento “acima da terra”. Eles estão a serviço de Deus, a quem adoramos juntamente com os anjos. Deus, na sua imensa bondade, os coloca a nosso serviço e nos ajuda a ter o sentido maior de Sua santidade e majestade e ao mesmo tempo uma grande confiança.

Ao Senhor pedimos que nos faça compreender melhor esse mistério e que coloque seus anjos ao longo de nosso caminhar, para que como estes, também nós vivamos na Sua presença, adorando-o em espírito e verdade.


“Miguel – que significa: ‘Quem como Deus? ’ – é o campeão do primado de Deus, de sua transcendência e seu poder. Miguel luta para restabelecer a justiça divina; ele defende o povo de Deus dos seus inimigos e, sobretudo, do arqui-inimigo par excellence, o diabo. E São Miguel triunfa porque nele quem age é Deus. Esta escultura [de São Miguel] lembra, portanto, que o mal foi vencido, que o acusador foi desmascarado, que sua cabeça foi esmagada, porque a salvação foi cumprida de uma vez por todas pelo sangue de Cristo. Mesmo que o diabo esteja sempre tentando arranhar o rosto do arcanjo e o rosto do homem, Deus é mais forte; sua é a vitória, e sua salvação é oferecida a todos os seres humanos”. (Papa Francisco, discurso de 05 de julho de 2013).

Pe. João Bosco Vieira Leite