(Cl 1,15-20; Sl 99[100]; Lc
5,33-39) 22ª Semana do Tempo Comum
Estamos acompanhando a carta aos colossenses versículo a
versículo e hoje nos é apresentada um belo retrato do mistério de Jesus,
remontando ao momento da criação, por ele foram criadas todas as coisas e nele
tudo é recriado, particularmente o ser humano, em seu amor redentor. Como não
amar e ser agradecido?
Quando uma experiência de vida é completamente nova,
inédita, não é possível exprimir de modo satisfatório, faltará palavras; só
pouco a pouco se consegue adaptar a linguagem à realidade vivida. Assim foi na
prática para Paulo e os apóstolos que nos deixaram seus testemunhos escritos do
que puderam contemplar no homem Jesus. Também para nós não é fácil responder
aquela pergunta do próprio Jesus: “Quem sou eu para você?”. É preciso uma vida
e quando com Ele estivermos de forma definitiva, não precisamos responder mais
nada.
O evangelho nos leva a entender que essa compreensão do
mistério de Jesus nunca foi fácil. Ele mesmo enfrenta a incompreensão contínua
e nos deixa claro que sem um coração novo ou que se deixe renovar, podermos
abarcar a grandeza da luz que Ele trás à nossa vida. Hoje, particularmente,
suplicamos um coração novo para um mundo novo.
“Jesus, teu nome soa tão doce para nós que nem podemos
suspeitar da tua tão grande infinita glória, muito menos da infinita natureza
da tua pessoa. Apesar da cruz, tudo subsiste em ti e Tu és o começo de tudo.
Amém.” (Martinho Lutero Hoffman)
Pe. João Bosco Vieira Leite