Sexta-feira, 04 de setembro de 2015


(Cl 1,15-20; Sl 99[100]; Lc 5,33-39) 22ª Semana do Tempo Comum


Estamos acompanhando a carta aos colossenses versículo a versículo e hoje nos é apresentada um belo retrato do mistério de Jesus, remontando ao momento da criação, por ele foram criadas todas as coisas e nele tudo é recriado, particularmente o ser humano, em seu amor redentor. Como não amar e ser agradecido?

Quando uma experiência de vida é completamente nova, inédita, não é possível exprimir de modo satisfatório, faltará palavras; só pouco a pouco se consegue adaptar a linguagem à realidade vivida. Assim foi na prática para Paulo e os apóstolos que nos deixaram seus testemunhos escritos do que puderam contemplar no homem Jesus. Também para nós não é fácil responder aquela pergunta do próprio Jesus: “Quem sou eu para você?”. É preciso uma vida e quando com Ele estivermos de forma definitiva, não precisamos responder mais nada.

O evangelho nos leva a entender que essa compreensão do mistério de Jesus nunca foi fácil. Ele mesmo enfrenta a incompreensão contínua e nos deixa claro que sem um coração novo ou que se deixe renovar, podermos abarcar a grandeza da luz que Ele trás à nossa vida. Hoje, particularmente, suplicamos um coração novo para um mundo novo.

“Jesus, teu nome soa tão doce para nós que nem podemos suspeitar da tua tão grande infinita glória, muito menos da infinita natureza da tua pessoa. Apesar da cruz, tudo subsiste em ti e Tu és o começo de tudo. Amém.” (Martinho Lutero Hoffman)


Pe. João Bosco Vieira Leite