Segunda-feira, 07 de setembro de 2015

(Cl 1,24—2,3; Sl 61[62; Lc 6,6-11) 23ª Semana do tempo Comum

Paulo dá o seu testemunho do quão exigente foi o seu trabalho missionário, admitindo que seu sofrimento comunga com o de Cristo para salvar a tanto quantos nele creem. É verdade que Cristo morreu por todos, para salvação do mundo, e sua paixão foi completa, mas em comunhão com Ele, morremos um pouco no oferecimento de nosso tempo, paciência, força física, para o bem daqueles que nos foram confiados. 

Em cada existência, uma certa dose de sofrimento se faz presente. Para o cristão ele é vivido em comunhão com Cristo, isto não só faz a diferença, mas faz fecundo o que padecemos, talvez venha daí a alegria de Paulo no seu sofrimento. É preciso pedir ao Senhor, em nossa oração, que nos ajude a reconhecer a graça escondida nos momentos difíceis.

Foi difícil para Jesus convencer aos seus contemporâneos que o ser humano estava no centro dos cuidados de Deus, e que mesmo sendo um sábado, Deus estava operando o seu amor libertador. Assim ele traz para o centro o homem de mão seca e o cura. Lucas salienta que era justamente a mão direita, que muito deveria lhe prejudicar na liberdade dos gestos necessários a um ser humano. Quando a norma ou a lei se torna mais importante que o ser humano em si, perdemos de vista a particularidade, as situações e nos tornamos cruéis.


Nossa oração pela pátria nesse dia. E temos muitas razões para rezar...


Pe. João Bosco Vieira Leite