(Ef 2,19-22; Sl 18[19ª]; Lc 6,12-19) Santos Simão e Judas Tadeu, apóstolos.
“A multidão toda procurava tocar em
Jesus, porque uma força saía dele e curava a todos” Lc 6,19
“A
todos que sentiam em si algum mal, o simples aproximar-se físico de Jesus
era-lhes alívio para as doenças físicas ou espirituais; Jesus não fazia acepção
de pessoa: ‘curava a todos’; antes de curá-los, não lhes perguntava mais que
uma única coisa: se tinham fé e, ocasionalmente, a falta de fé de algum
retardou o milagre de Jesus. São Paulo fala-nos do ‘perfume de Cristo’
(2Coríntios 2,15); é o bom perfume da graça e das virtudes que se assemelham a
Cristo; todos somos obrigados a exalar esse bom perfume de Jesus, de maneira
que todos quanto nos rodeiem, todos quantos se relacionem conosco, por um
motivo ou por outro, contagiem-se de Cristo. Não deixa de ser verdadeira
responsabilidade nossa o fato de, depois de atuar em determinado ambiente, ou
com determinadas pessoas, nem o ambiente, nem as pessoas se terem aproximado um
pouco mais de Cristo, do evangelho, da Igreja. Não tem você agora senão de ir
examinando sua própria vida, sua própria atividade, porque sua obrigação é ir
encarnando Jesus Cristo em sua vida, em suas atividades, inclusive temporais e,
como cristão leigo, deve tender à santificação do mundo, do mundo temporal, das
estruturas temporais. Olhe se em seu ambiente você é fermento que aumenta a
massa, lhe dá nova orientação, novo dinamismo, nova vida; você não pode guardar
o bem para você num sentido egoísta; deve comunicar tudo quanto de bom o Senhor
dignou-se pôr em você” (Alfonso
Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano –
Ave-Maria).
Pe.
João Bosco Vieira Leite