Segunda, 28 de outubro de 2024

(Ef 2,19-22; Sl 18[19ª]; Lc 6,12-19) Santos Simão e Judas Tadeu, apóstolos.

“A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele e curava a todos” Lc 6,19

“A todos que sentiam em si algum mal, o simples aproximar-se físico de Jesus era-lhes alívio para as doenças físicas ou espirituais; Jesus não fazia acepção de pessoa: ‘curava a todos’; antes de curá-los, não lhes perguntava mais que uma única coisa: se tinham fé e, ocasionalmente, a falta de fé de algum retardou o milagre de Jesus. São Paulo fala-nos do ‘perfume de Cristo’ (2Coríntios 2,15); é o bom perfume da graça e das virtudes que se assemelham a Cristo; todos somos obrigados a exalar esse bom perfume de Jesus, de maneira que todos quanto nos rodeiem, todos quantos se relacionem conosco, por um motivo ou por outro, contagiem-se de Cristo. Não deixa de ser verdadeira responsabilidade nossa o fato de, depois de atuar em determinado ambiente, ou com determinadas pessoas, nem o ambiente, nem as pessoas se terem aproximado um pouco mais de Cristo, do evangelho, da Igreja. Não tem você agora senão de ir examinando sua própria vida, sua própria atividade, porque sua obrigação é ir encarnando Jesus Cristo em sua vida, em suas atividades, inclusive temporais e, como cristão leigo, deve tender à santificação do mundo, do mundo temporal, das estruturas temporais. Olhe se em seu ambiente você é fermento que aumenta a massa, lhe dá nova orientação, novo dinamismo, nova vida; você não pode guardar o bem para você num sentido egoísta; deve comunicar tudo quanto de bom o Senhor dignou-se pôr em você” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

 Pe. João Bosco Vieira Leite