(Ex 23,20-23; Sl 90[91]; Mt 18,1-5.10) Santos Anjos da Guarda.
“Quem se faz pequeno como esta criança,
esse é o maior no Reino dos Céus.
E quem recebe em meu nome uma criança
como esta é a mim que recebe” Mt
18,4-5.
“Ser
criança é ser humilde, simples, verdadeiro, inocente, puro, crente, confiante,
amável. Jesus afirma que o ingresso para entrar no Reino de Deus, é ser
criança. Tornar-se criança é colocar em prática todas essas características.
Jesus quer no seu Reino pessoas alegres, confiantes, amáveis, verdadeiras,
crentes e amorosas. Tornar-se uma criança é viver a vida adulta com
responsabilidade e amor com seus familiares, com seu próximo. É ter sabedoria
de uma criança no convívio com o mundo, aceitando as diferenças e ajudando ao
necessitado. É ser transparente nas suas atitudes e buscar a Deus
preferencialmente. Acolher a criança, orientá-la nos princípios do Evangelho e
amenizar as suas dificuldades é um dever do seu cuidador e dos seus pais. O
texto nos diz que todas as vezes que recebemos uma criança, estamos recebendo
Cristo em nossas vidas. Ser adulto muitas vezes é uma condição de
autoconhecimento, de prepotência, de auto sabedoria, de poder, de segurança, de
egocentrismo e de grandeza. Como abandonar essas características e se tornar
como uma criança? Deus quer de nós arrependimento, a sinceridade no amar, a
humildade e a simplicidade no agir e amar a Deus em primeiro lugar e ao próximo
como a si mesmo. – Senhor, faze de mim uma pessoa humilde, simples,
verdadeira e confiante nas tuas promessas. Obrigado(a) por me aceitar da
maneira que sou. Amém” (Acyr
de Gerone Junior – Meditações para o dia a dia [2017] –
Vozes).
Pe.
João Bosco Vieira Leite