Segunda, 14 de outubro de 2024

(Gl 4,22-24.26-27.31—5,1; Sl 112[113]; Lc 11,29-32) 28ª Semana do Tempo Comum.

“... Jesus começou a dizer: ‘Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal,

mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas’” Lc 11,29

“Não é difícil encontrar aqueles que exigem prodígios ou sinais milagrosos, que os certifiquem de que a fé que professam é verdadeira. Jesus não quer que o aceitemos pelos sinais, milagres e provas de qualquer tipo, mas se oferece como sinal único suficiente e definitivo de vida de Deus entre nós. Sempre é e será o Filho a melhor prova do Pai; não podemos pedir nem esperar nada melhor, nem mais claro, nem mais convincente, nem mais autêntico. Ele e sua palavra, ele e sua vida. Ele e sua obra. Da decisão tomada diante de Jesus, diante de sua pessoa e de sua mensagem, depende a salvação dos homens. Jesus fala de si mesmo como de um sinal, que é caminho de salvação, que pode levar até mesmo, como no caso da cruz, a uma transformação externa e maravilhosa. A significação pós-pascal do sinal de Jesus é sua ‘ressurreição’: este sim é o sinal apodítico e decisivo da presença de Deus entre os homens. E essa será também, para o mundo de hoje, a prova de que Deus está no meio de nós; se você vive esse Jesus e o vive com amor, o mundo crerá em Deus, aceitará Deus, aceitará Jesus ressuscitado, vivo e vivificador. Você tem de ser o sinal de Jesus Cristo, assim como Jesus é o sinal do Pai; vendo Jesus vemos o Pai; assim o diz o próprio Jesus ao apóstolo Filipe: ‘Aquele que me viu, viu também o Pai’ (João 14,9). E todos que o/a rodeiam, vendo você, veem Jesus Cristo; Jesus é a imagem do Pai, e você deve ser a imagem de Jesus Cristo. ‘Os que ele distinguiu de antemão, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho’ (Romanos 8,29)” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

Pe. João Bosco Vieira Leite