(Gl 4,22-24.26-27.31—5,1; Sl 112[113]; Lc 11,29-32) 28ª Semana do Tempo Comum.
“... Jesus começou a dizer: ‘Esta
geração é uma geração má. Ela busca um sinal,
mas nenhum sinal lhe será dado, a não
ser o sinal de Jonas’” Lc
11,29
“Não
é difícil encontrar aqueles que exigem prodígios ou sinais milagrosos, que os
certifiquem de que a fé que professam é verdadeira. Jesus não quer que o
aceitemos pelos sinais, milagres e provas de qualquer tipo, mas se oferece como
sinal único suficiente e definitivo de vida de Deus entre nós. Sempre é e será
o Filho a melhor prova do Pai; não podemos pedir nem esperar nada melhor, nem
mais claro, nem mais convincente, nem mais autêntico. Ele e sua palavra, ele e
sua vida. Ele e sua obra. Da decisão tomada diante de Jesus, diante de sua
pessoa e de sua mensagem, depende a salvação dos homens. Jesus fala de si mesmo
como de um sinal, que é caminho de salvação, que pode levar até mesmo, como no
caso da cruz, a uma transformação externa e maravilhosa. A significação
pós-pascal do sinal de Jesus é sua ‘ressurreição’: este sim é o sinal apodítico
e decisivo da presença de Deus entre os homens. E essa será também, para o
mundo de hoje, a prova de que Deus está no meio de nós; se você vive esse Jesus
e o vive com amor, o mundo crerá em Deus, aceitará Deus, aceitará Jesus
ressuscitado, vivo e vivificador. Você tem de ser o sinal de Jesus Cristo,
assim como Jesus é o sinal do Pai; vendo Jesus vemos o Pai; assim o diz o
próprio Jesus ao apóstolo Filipe: ‘Aquele que me viu, viu também o Pai’ (João
14,9). E todos que o/a rodeiam, vendo você, veem Jesus Cristo; Jesus é a imagem
do Pai, e você deve ser a imagem de Jesus Cristo. ‘Os que ele distinguiu de
antemão, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho’
(Romanos 8,29)” (Alfonso
Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano –
Ave-Maria).
Pe.
João Bosco Vieira Leite