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(1[[Cor 12,12-14.27-31; Sl 99[100]; Lc 7,11-17) 24ª Semana
do Tempo Comum.
“Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão
para com ela e lhe disse: ‘Não chores!’” Lc 7,13.
“Jesus
era altamente sensível ao sofrimento humano. Não lhe passava despercebida
nenhuma só situação de dor e angústia. Sua sensibilidade era ainda mais aguçada
quando se tratava de pessoas cuja condição social as tornava vulneráveis,
vítimas da exploração e da marginalização. Todo o seu ministério foi pontilhado
de experiências de compaixão. O episódio às portas da cidadezinha de Naim é um
bom exemplo disto. Aí ele se deparou com uma cena dramática: o enterro do filho
único de uma viúva. A situação daquela mulher era de tal desamparo: viúva e sem
outros filhos para ampará-la. Via-se abandonada à própria sorte. Seu futuro,
pois, era incerto. Sem esperar ser solicitado, Jesus tomou a iniciativa de
devolver a esperança ao coração daquela mulher, pois teve compaixão dela. Não
se limitou, porém, a simples palavras de consolação. Ressuscitou-lhe o filho
que era levado para a sepultura. Assim ela, bem como seu filho, passaram por um
processo de revivificação. Marcada pela morte do esposo e do filho único, sem
dúvida, ela já tinha mais motivos para viver. Sua vida teria sido uma contínua
espera da morte. O gesto misericordioso de Jesus reascendeu-lhe a chama da
vida. Valia a pena continuar a viver! – Senhor Jesus, que eu seja
sensível à angústia e aos sofrimentos do meu próximo, e ajuda-me a devolver-lhe
a alegria de viver” (Pe.
Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] -
Paulinas).
Pe.
João Bosco Vieira Leite