Terça, 17 de setembro de 2024

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(1[[Cor 12,12-14.27-31; Sl 99[100]; Lc 7,11-17) 24ª Semana do Tempo Comum.

“Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: ‘Não chores!’” Lc 7,13.

“Jesus era altamente sensível ao sofrimento humano. Não lhe passava despercebida nenhuma só situação de dor e angústia. Sua sensibilidade era ainda mais aguçada quando se tratava de pessoas cuja condição social as tornava vulneráveis, vítimas da exploração e da marginalização. Todo o seu ministério foi pontilhado de experiências de compaixão. O episódio às portas da cidadezinha de Naim é um bom exemplo disto. Aí ele se deparou com uma cena dramática: o enterro do filho único de uma viúva. A situação daquela mulher era de tal desamparo: viúva e sem outros filhos para ampará-la. Via-se abandonada à própria sorte. Seu futuro, pois, era incerto. Sem esperar ser solicitado, Jesus tomou a iniciativa de devolver a esperança ao coração daquela mulher, pois teve compaixão dela. Não se limitou, porém, a simples palavras de consolação. Ressuscitou-lhe o filho que era levado para a sepultura. Assim ela, bem como seu filho, passaram por um processo de revivificação. Marcada pela morte do esposo e do filho único, sem dúvida, ela já tinha mais motivos para viver. Sua vida teria sido uma contínua espera da morte. O gesto misericordioso de Jesus reascendeu-lhe a chama da vida. Valia a pena continuar a viver! – Senhor Jesus, que eu seja sensível à angústia e aos sofrimentos do meu próximo, e ajuda-me a devolver-lhe a alegria de viver (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] - Paulinas).

Pe. João Bosco Vieira Leite