Segunda, 16 de setembro de 2024

(1Cor 11,17-26.33; Sl 39[40]; Lc 7,1-10) 24ª Semana do Tempo Comum.

“Chegando aonde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: ‘O oficial merece que lhe faças esse favor, porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga’” Lc 7,4-5.

“Aquele oficial romano, que não pertencia ao povo de Deus, mereceu que Jesus lhe fizesse o milagre que pedia e mereceu por duas razões: porque ‘amava o povo de Deus’; porque tinha fé, muita fé. E o milagre, mais que pela cura do doente, ocorreu em razão da fé daquele homem; uma fé firme, uma fé que afirmava e admitia o poder taumatúrgico de Cristo, fé que Jesus era dono da saúde e da enfermidade, da vida e da morte, e por isso Jesus podia dar a saúde e mesmo avida. A fé do oficial romano era maior que a fé que até então tinha demonstrado os próprios integrantes do povo de Deus, essa foi que produziu o milagre e não o fato de pertencer ou não ao povo de Deus. Talvez o oficial romano não tenha captado toda dimensão da palavra de Jesus; mas você, que é cristão, e que deve aprofundar nessa projeção que a palavra de Deus deve produzir a saúde e o bem do seu espírito; deve ser eficaz e transformadora de sua vida, que  a partir da palavra de Deus deverá tomar orientação diferente e deverá transformar você em uma pessoa verdadeiramente espiritual, que saiba descobrir o sentido da eternidade, que todas as coisas têm por mais materiais que sejam. A palavra de Deus é que deve levá-lo ao amor de Deus e ao amor a seu próximo, seja ele quem for; o oficial romano, apesar de não pertencer ao povo de Deus, apesar de não ser israelita, ‘amava o povo de Deus’, e esse amor foi aduzido como reforço ao milagre que Jesus fez com o enfermo. O amor de Deus deverá produzir em você o amor ao próximo e esse amor ao próximo é que será capaz de realizar verdadeiros prodígios de transformação em sua vida, coisas que não chegariam a ter explicação senão no amor” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

 Pe. João Bosco Vieira Leite