Sábado, 23 de julho de 2022

(Jr 7,1-11; Sl 83[84]; Mt 13,24-30) 

16ª Semana do Tempo Comum.   

“Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi embora” Mt 13,25.

“O joio é daninho, pois seu grão, apesar de ser semelhante ao do trigo, se comido causa náuseas e enjoos. No campo do Pai de família, nem sempre é fácil distinguir o bom trigo da verdade e o joio do erro, porque o erro sempre se apresenta camuflado de verdade. Doutrinas não evangélicas, que se vestem com roupagem evangélica, orientações doutrinais que são apresentadas como confirmadas por textos do Concílio Vaticano II, posições vitais que se esforçam por parecer encarnadas em uma realidade existencial; tudo isso pode ser muito bem trigo; mas pode ser apenas hábil joio e, como tal, daninho e contrário à vontade do Pai celestial. Surge daí a necessidade de confrontar, com muita seriedade, tudo quanto chegue a nossos ouvidos com os mais puros princípios do santo evangelho: se vier do amor, será amor e produzirá amor. O coração humano é campo onde Deus e o demônio semeiam; esse campo é disputado por ambos; nele Deus semeia sementes de bondade, de amor, de singeleza e de humildade; mas nele também o Maligno semeia sementes de ideias perversas, de práticas anticristãs, de costumes imorais; joio são as paixões desordenadas, a vaidade, a soberba, o egoísmo” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).    

Pe. João Bosco Vieira Leite